Mudanças entre as edições de "Kováquia"
m (Governomicro moveu Turquestônia para Kováquia: alteração de nome) |
|||
Linha 1: | Linha 1: | ||
{{Infobox | {{Infobox | ||
− | |data1 = <big>''' | + | |data1 = <big>'''Kövakiye Krallığı<br>Reino da Kováquia</big><hr> |
|data2 = | |data2 = | ||
|data3 = <table width=100% style=""><tr><td width=50%>[[File:Bandeira da Turquestonia 2.png|180px]]<br> Bandeira </td><td>[[File:Brasão turquestonia.png|90px]]<br> Brasão de Armas </td></tr></table><hr> | |data3 = <table width=100% style=""><tr><td width=50%>[[File:Bandeira da Turquestonia 2.png|180px]]<br> Bandeira </td><td>[[File:Brasão turquestonia.png|90px]]<br> Brasão de Armas </td></tr></table><hr> | ||
Linha 9: | Linha 9: | ||
|data7 = Cennet | |data7 = Cennet | ||
|label8 = Gentílico | |label8 = Gentílico | ||
− | |data8 = | + | |data8 = Kováquio |
|label9 = Língua Oficial | |label9 = Língua Oficial | ||
− | |data9 = português | + | |data9 = português e kováquio |
|label10 = Religiões | |label10 = Religiões | ||
|data10 = 95% Cristãos Ortodoxos <br> 3% Muçulmanos <br> 1% Judaísmo <br> 1% crenças nativas | |data10 = 95% Cristãos Ortodoxos <br> 3% Muçulmanos <br> 1% Judaísmo <br> 1% crenças nativas | ||
Linha 20: | Linha 20: | ||
|data15 = <small> Mehmet Sëlim I</small> | |data15 = <small> Mehmet Sëlim I</small> | ||
|label16 = <small> - Primeiro Ministro </small> | |label16 = <small> - Primeiro Ministro </small> | ||
− | |data16 = <small> Príncipe | + | |data16 = <small> Príncipe Aslan Kovakköy II </small> |
|label17 = <small> - Presidente da Assembleia Nacional </small> | |label17 = <small> - Presidente da Assembleia Nacional </small> | ||
|data17 = <small> Vago </small> | |data17 = <small> Vago </small> | ||
Linha 51: | Linha 51: | ||
|data32 = 15 | |data32 = 15 | ||
|label33 = Moeda | |label33 = Moeda | ||
− | |data33 = Lira | + | |data33 = Lira kováquia (L$) |
|label34 = [[Classification of micronations#Economic Potential Index|EPI]] | |label34 = [[Classification of micronations#Economic Potential Index|EPI]] | ||
|data34 = {{increase}} 3 <small>(2017)</small><br /><span style="color:forestgreen;">'''high'''</span> | |data34 = {{increase}} 3 <small>(2017)</small><br /><span style="color:forestgreen;">'''high'''</span> | ||
Linha 73: | Linha 73: | ||
|label49 = Websites | |label49 = Websites | ||
|data49 = <hr> | |data49 = <hr> | ||
− | *[https:// | + | *[https://kovaquia.wixsite.com/portal] |
− | *[https://twitter.com/ | + | *[https://twitter.com/kovaquia] |
− | * [https://www.facebook.com/ | + | * [https://www.facebook.com/kovaquia Facebook] |
}} | }} | ||
− | A ''' | + | A '''Kováquia''', oficialmente '''Reino da Kováquia''' (Kövakiye Krallığı) é uma monarquia constitucional amplamente baseada na cultura turco-balcânico, a Kováquia é na verdade um país virtual criado por brasileiros com referência geográfica na península da Anatólia, no extremo ocidental da Ásia e se estende até a Trácia Oriental, no sudeste da Europa. O país foi criado oficialmente em 28 de Março de 2020 inicialmente com o nome de Turquestônia, e compõe o universo das micronações lusófonas. |
− | A | + | A Kováquia como país virtual foi estabelecida inicialmente com o nome original de Império da Turquia cuja base micropatriológica era essencialmente turca, no entanto, após a renomeação do país, a Kováquia adotou como temática uma estrutura que combinou a contemporaneidade com histórias alternativas, além de elementos culturais de povos da grande Anatólia e da cultura turco-balcânico. |
== Etimologia == | == Etimologia == | ||
− | + | Kováquia, em turco ''Kövakiye'' é composto de duas estruturas "Kova ou Kowa" acrescido do sufixo "Kiye" seu significo é impreciso, no entanto, estudos apontam que a palavra está contida nas antigas inscrições dos Goturcos da Ásia Central (c. 735 d.C) pode ser definido como "aquele que é forte". | |
== A História == | == A História == | ||
Linha 108: | Linha 108: | ||
=== O domínio otomano === | === O domínio otomano === | ||
− | + | Localizada em sua maior parte na Península da Anatólia, região que continuamente foi habitadas desde a antiguidade. Sabe-se que os hititas, um povo indo-europeu no II milénio a.C. fundou um poderoso império na Anatólia central, que existiu entre os séculos XVIII e XIII a.C. rivalizando em poder com o antigo império egípcio. | |
− | + | | |
− | + | Após o império dos hititas a região foi conquistada por outros povos como os frígios, os lídios, os lícios e etc. A Anatólia foi conquistada novamente pelo Império Aqueménida nos séculos VI e VII a.C. e posteriormente por Alexandre, o Grande em 334 a.C. E logo após sua morte, a Anatólia foi dividida em pequenos reinos helênicos. | |
+ | |||
+ | | ||
+ | |||
+ | Todos esses reinos helênicos foram absorvidos pelo Império romano em meados do século I d.C. E em 324 d.C o imperador romano Constantino I escolheu a cidade de bizâncio para capital do Império, estabelecendo assim na região o Império Bizantino, que durou de 395 a 1453 d.C. | ||
+ | |||
+ | | ||
+ | |||
+ | Os seljúcidas eram um povo nômade turco-oguzes que no século X viviam as margens da península da Anatólia e sob domínio do Califado Abássida. No século XI os seljúcidas começaram a emigrar para as regiões orientais da Anatólia, e após a Batalha de Manziquerta, em 1071, na qual derrotaram os bizantinos, a Anatólia se tornariam a pátria dos turcos-oguzes. | ||
+ | |||
+ | |||
+ | |||
+ | Esta vitória foi determinante para a formação do império seljúcida da Anatólia, ou conhecido posteriormente como Sultanato de Rum. Em 1243 os exércitos seljúcidas foram derrotados pelos mongóis, o que causou a progressiva desintegração de seu poder na região, e o império foi dividido em uma série de principados (ou beyliks). | ||
+ | |||
+ | |||
+ | Os turcos-otomanos formavam a época um dos beyliks que acabou por se impor aos restantes, principalmente a partir do reinado de Osman I, que declarou a independência em 1299, e é oficialmente considerado o fundador do império otomano, que historicamente expandiu-se por mais de dois séculos. | ||
=== A resistência ao domínio otomano === | === A resistência ao domínio otomano === | ||
Linha 122: | Linha 137: | ||
=== O surgimento do principado e a relação de vassalagem === | === O surgimento do principado e a relação de vassalagem === | ||
− | Alarmado, o governo otomano aceitou os pedidos dos rebeldes concedendo parcial autonomia aos | + | Alarmado, o governo otomano aceitou os pedidos dos rebeldes concedendo parcial autonomia aos kováquios; mas se opondo a cobrança de impostos, as negociações entre os rebeldes e o governo do Sultão Abdülhamid I resultaram em setembro de 1779 no reconhecimento de Hakan como Şehzade (Príncipe), que em contra partida, como líder do povo, aceitou a oferta otomana de vassalagem ao império. No entanto, à medida que o território otomano recuou ao longo do final do século XVIII, estes se fizeram cada vez menos presentes na região, o que possibilitou aos kováquios iniciarem a empreitada para sua independência de fato. |
=== A guerra da independência === | === A guerra da independência === | ||
− | A medida que o território otomano recuou ao longo do século XIX, sofrendo sucessivas guerras que resultou nos vários estados separatistas do Império. A presença turco-otomana na | + | A medida que o território otomano recuou ao longo do século XIX, sofrendo sucessivas guerras que resultou nos vários estados separatistas do Império. A presença turco-otomana na Kováquia se fez cada vez menos presente, o que possibilitou aos antigos vassalos iniciarem a empreitada para sua independência de fato. Foi quando em 1826, após a morte de Hakan, seu filho, Bajazeto, aproveitando a Guerra da Independência da Grécia (1821), e motivado por seus oficiais agitou uma revolta contra os otomanos em janeiro de 1827. |
− | A II revolta | + | A II revolta exigia a emancipação do principado e maior autonomia, principalmente para assuntos externos. Os revolucionários foram os primeiros a adotar a bandeira tricolor de cores vermelha, preta e azul turquesa, como bandeira nacional, o que muito incomodou seus suseranos. |
− | As tropas otomanas esmagaram a revolta, devastaram a região, incluindo Cënnet, principal cidade, cometendo massacres contra a população, muitos foram mortos, escravizados ou morreram de doenças da época, além disso os otomanos impuseram duras penalidades a autoridade e governo de Bajazeto I ameaçando invadir o território e cessar a autonomia do principado. Isto teve o efeito de galvanizar a opinião pública na Europa Ocidental em favor dos rebeldes | + | As tropas otomanas esmagaram a revolta, devastaram a região, incluindo Cënnet, principal cidade, cometendo massacres contra a população, muitos foram mortos, escravizados ou morreram de doenças da época, além disso os otomanos impuseram duras penalidades a autoridade e governo de Bajazeto I ameaçando invadir o território e cessar a autonomia do principado. Isto teve o efeito de galvanizar a opinião pública na Europa Ocidental em favor dos rebeldes kováquios. |
− | Após a II revolta em 1827, Bajazeto I foi feito prisioneiro, e logo se criou diferentes facções | + | Após a II revolta em 1827, Bajazeto I foi feito prisioneiro, e logo se criou diferentes facções levando a região a guerras civis e consecutivas rebeliões. A mando do sultão Mamude II foi enviado um de seus generais a Kováquia para reprimir a revolta em troca de ganhos territoriais. Os oficiais otomanos ao desembarcaram em Cënnet, que já estava devastada, tiveram um sucesso imediato, conquistando a cidade. |
− | Em 1829 as três grandes potências da época França, Império Russo e Reino Unido, que já apoiavam a independência grega no mesmo período, decidiram intervir no conflito e cada nação enviou um reforço militar para a | + | Em 1829 as três grandes potências da época França, Império Russo e Reino Unido, que já apoiavam a independência grega no mesmo período, decidiram intervir no conflito e cada nação enviou um reforço militar para a Kováquia. Cientes do apoio militar, os otomanos iniciaram um ataque as forças francesas que tiveram sucesso junto as tropas russas, inglesas e poucos oficiais sobreviventes conseguindo derrotar por terra e mar as forças adversárias. |
Na sequência, o Império Otomano foi forçado a reconhecer a derrota, nas negociações de rendição, em troca de reféns os ingleses exigiram a liberdade do então príncipe Bajazeto. E como resultado da guerra, ver o surgimento de um novo e pequeno país vizinho. | Na sequência, o Império Otomano foi forçado a reconhecer a derrota, nas negociações de rendição, em troca de reféns os ingleses exigiram a liberdade do então príncipe Bajazeto. E como resultado da guerra, ver o surgimento de um novo e pequeno país vizinho. | ||
Linha 142: | Linha 157: | ||
O ano de 1830 marcou de fato o fim da influência turco-otomana na região com a primeira Assembléia Nacional em maio; onde o então príncipe Bajazeto foi escolhido para ser rei da primeira monarquia independente; e em junho do mesmo ano foi proclamado soberano com título de Kräl (rei). | O ano de 1830 marcou de fato o fim da influência turco-otomana na região com a primeira Assembléia Nacional em maio; onde o então príncipe Bajazeto foi escolhido para ser rei da primeira monarquia independente; e em junho do mesmo ano foi proclamado soberano com título de Kräl (rei). | ||
− | No entanto, o reinado Bajazeto I foi governado em sua maior parte de modo oligárquico ou despótico. Durante esse período, a | + | No entanto, o reinado Bajazeto I foi governado em sua maior parte de modo oligárquico ou despótico. Durante esse período, a Kováquia permaneceu sob a influência de suas três grandes potências protetoras, França, Rússia e Reino Unido. Mas, finalmente pode gozar de fato de uma soberania e independência, incluindo sua própria política externa, seus próprios símbolos, e suas próprias forças armadas independentes. |
=== O Golpe de Estado === | === O Golpe de Estado === | ||
− | Após a morte do Kräl Bajazeto II em 1927 (filho de Bajazeto I), assumiu o trono seu filho, o jovem e inexperiente Hamza I. Que desde o início do reinado sua relação com alta cúpula dos militares teve um difícil relacionamento; isso porque nos anos 30 na | + | Após a morte do Kräl Bajazeto II em 1927 (filho de Bajazeto I), assumiu o trono seu filho, o jovem e inexperiente Hamza I. Que desde o início do reinado sua relação com alta cúpula dos militares teve um difícil relacionamento; isso porque nos anos 30 na Kováquia foi o nascimento dos primeiros partidos e movimentos políticos e estudantis com ideais democráticos e republicanos, muitos influenciados e mantidos pelos americanos; cujo clamor era por uma maior participação popular nas decisões do Estado, bem como limitar o poder do rei. |
Na sequência, os coronéis das forças armadas se valendo da insatisfação do povo para com a monarquia; tendo por apoio a União Soviética, inicialmente se dispuseram a dividir o poder com o jovem Kräl Hamza I, que ao longo da história viu seus antepassados desempenharem um papel ativo na política, e nunca consentiria em ser uma mera figura de política, especialmente na administração militar. | Na sequência, os coronéis das forças armadas se valendo da insatisfação do povo para com a monarquia; tendo por apoio a União Soviética, inicialmente se dispuseram a dividir o poder com o jovem Kräl Hamza I, que ao longo da história viu seus antepassados desempenharem um papel ativo na política, e nunca consentiria em ser uma mera figura de política, especialmente na administração militar. | ||
− | A forte influência externa de duas potências desencadearam eventos desastrosos na | + | A forte influência externa de duas potências desencadearam eventos desastrosos na Kováquia dos anos 30; de um lado os EUA que se valendo de uma população insatisfeita com o governo monárquico resistente a mudanças, cedia aos ideais americanos; de outro lado os soviéticos, que insatisfeitos com a aproximação ou influência da América na região, logo trataram de orquestrar um golpe junto aos coronéis, que a época foram favoráveis, e animados com a possibilidade de um governo mais moderno, e apadrinhado pela URSS. |
Em novembro de 1932 a alta cúpula das forças armadas sob a liderança do Coronel Dmitri Jafarov pressionaram o Kräl Hamza I a abdicar em favor do regime militar provisório; o monarca por um instante tentou um contra-golpe recorrendo aos ingleses, que restou inexpressivo frente a grave situação que se instalara no país. A cidade de Cënnet, capital do reino estava efetivamente nas mãos da junta militar dos coronéis, o palácio real cercado, as ruas tomadas por soldados e canhões de guerra, a população oprimida e proibida de sair de casa e do país. | Em novembro de 1932 a alta cúpula das forças armadas sob a liderança do Coronel Dmitri Jafarov pressionaram o Kräl Hamza I a abdicar em favor do regime militar provisório; o monarca por um instante tentou um contra-golpe recorrendo aos ingleses, que restou inexpressivo frente a grave situação que se instalara no país. A cidade de Cënnet, capital do reino estava efetivamente nas mãos da junta militar dos coronéis, o palácio real cercado, as ruas tomadas por soldados e canhões de guerra, a população oprimida e proibida de sair de casa e do país. | ||
Linha 156: | Linha 171: | ||
E então em 28 de novembro de 1932 foi dado um ultimato a Hamza I para abdicar o trono, que em caso de resistência, as consequências seriam drásticas, e previam o fuzilamento em massa da dinastia que dera a glória da independências ao país. A essa altura a família real se encontrara em cárcere na residência oficial; e em uma negociação que se desconhece o autor, a família escoltada com poucas tropas leais, seguiu rumo ao exílio, deixando para trás jóias e pertences. Desembarcaram em Belen, capital do Reino da Escorvânia, ainda com poucas economias, mas estavam seguros e em família. | E então em 28 de novembro de 1932 foi dado um ultimato a Hamza I para abdicar o trono, que em caso de resistência, as consequências seriam drásticas, e previam o fuzilamento em massa da dinastia que dera a glória da independências ao país. A essa altura a família real se encontrara em cárcere na residência oficial; e em uma negociação que se desconhece o autor, a família escoltada com poucas tropas leais, seguiu rumo ao exílio, deixando para trás jóias e pertences. Desembarcaram em Belen, capital do Reino da Escorvânia, ainda com poucas economias, mas estavam seguros e em família. | ||
− | A monarquia foi a abolida em 1 de dezembro de 1932, e a junta militar do Coronel Dmitri Jafarov removeu de Hamza I o status de Kräl (rei) da | + | A monarquia foi a abolida em 1 de dezembro de 1932, e a junta militar do Coronel Dmitri Jafarov removeu de Hamza I o status de Kräl (rei) da Kováquia, declarando um governo provisório. |
=== A ditadura e o regime militar === | === A ditadura e o regime militar === | ||
Linha 166: | Linha 181: | ||
O crescimento assustador da desigualdade social, a dívida externa e a inflação e a fome galopante eram problemas que os militares consideravam mínimos frente ao receio de uma guerra civil, ou uma intervenção americana. | O crescimento assustador da desigualdade social, a dívida externa e a inflação e a fome galopante eram problemas que os militares consideravam mínimos frente ao receio de uma guerra civil, ou uma intervenção americana. | ||
− | A | + | A Kováquia do século XX, assim como boa parte da Europa, viveu tempos sombrios de perseguição étnica, regimes totalitários, queda das monarquias e uma forte repressão aos direitos civis. |
Na política externa, já era perceptível para o governo ditador Dmitri Jafarov o clima tenso de um conflito militar global, que em 1939 culminou no início da II Guerra Mundial. | Na política externa, já era perceptível para o governo ditador Dmitri Jafarov o clima tenso de um conflito militar global, que em 1939 culminou no início da II Guerra Mundial. | ||
Linha 174: | Linha 189: | ||
=== Anos de Chumbo: A república popular === | === Anos de Chumbo: A república popular === | ||
− | Em 1935 foi criada a república popular da | + | Em 1935 foi criada a república popular da Kováquia, sob um regime pró-soviético, que embora não tivesse se unido a URSS, foi fortemente mantido e sustentado por ela. E por influência externa, o ditador, e então presidente Dmitri Jafarov assumiu de fato o governo do país, transformando sua junta militar em partido. |
O regime republicano se manteve no poder por meio de coação e propaganda disseminada pelos meios de comunicação de massa controlados pelo Estado, o culto a personalidade do líder, a restrição de discussões e críticas livres, a censura, expurgos políticos e perseguição de grupos específicos de pessoas. | O regime republicano se manteve no poder por meio de coação e propaganda disseminada pelos meios de comunicação de massa controlados pelo Estado, o culto a personalidade do líder, a restrição de discussões e críticas livres, a censura, expurgos políticos e perseguição de grupos específicos de pessoas. | ||
Linha 180: | Linha 195: | ||
A emigração, ou qualquer viagem ao exterior, não era permitida sem uma autorização explícita do governo. Aquisição de bens pessoais eram permitidos com certas limitações, e o setor imobiliário pertencia principalmente ao Estado. | A emigração, ou qualquer viagem ao exterior, não era permitida sem uma autorização explícita do governo. Aquisição de bens pessoais eram permitidos com certas limitações, e o setor imobiliário pertencia principalmente ao Estado. | ||
− | Dmitri Jafarov construiu uma enorme burocracia, o que sem dúvida foi responsável por milhões de mortes como resultado de vários expurgos e esforços de coletivização. Durante seu governo fez uso frequente de gulags (campos de trabalho forçado) e poder quase ilimitado, para remodelar a sociedade | + | Dmitri Jafarov construiu uma enorme burocracia, o que sem dúvida foi responsável por milhões de mortes como resultado de vários expurgos e esforços de coletivização. Durante seu governo fez uso frequente de gulags (campos de trabalho forçado) e poder quase ilimitado, para remodelar a sociedade kováquia com marcas ainda hoje de um passado sombrio chamado de "anos de chumbo". |
=== A guerra civil e intervenção internacional === | === A guerra civil e intervenção internacional === | ||
− | Em 1970 morre Dmitri Jafarov, a | + | Em 1970 morre Dmitri Jafarov, a Kováquia entra em uma desastrosa guerra civil que culminou no fim da república popular e consequentemente na desintegração total do país. A desistência soviética foi uma resposta aos anos de recusa em que a Kováquia retardou a integrar-se de fato a URSS. |
− | Na sequencia, houve uma sucessiva intervenção externa das nações vizinhas, que em uma espécie de condomínio, isolaram o país para conter a imigração e os conflitos nas fronteiras. A desintegração durou até 2017 quando o Reino do Barin assumiu de vez o controle da região, e numa tentativa frustrada criou em 2018 uma república oligárquica. No entanto, em 2020 o país foi extinto cessando assim sua intervenção na | + | Na sequencia, houve uma sucessiva intervenção externa das nações vizinhas, que em uma espécie de condomínio, isolaram o país para conter a imigração e os conflitos nas fronteiras. A desintegração durou até 2017 quando o Reino do Barin assumiu de vez o controle da região, e numa tentativa frustrada criou em 2018 uma república oligárquica. No entanto, em 2020 o país foi extinto cessando assim sua intervenção na Kováquia. |
=== A declaração de Bildërgazi e a proclamação da II monarquia independente === | === A declaração de Bildërgazi e a proclamação da II monarquia independente === | ||
− | Com a retirada da última nação a intervir na | + | Com a retirada da última nação a intervir na Kováquia, deu-se início a uma grande corrida e disputa de vários países para a anexação do território. |
− | A oficiais turqustoneses a residentes no extinto reino do Barin, que formavam uma rica e importante elite de pessoas exiladas e apoiadores do retorno da monarquia, ao saberem das intenções e investidas internacionais de ocupação do território, apontaram para o então príncipe Mehmet Sëlim, herdeiro do trono e descendente do último Kräl Hamza I, como solução para a unificação e preservação da soberania | + | A oficiais turqustoneses a residentes no extinto reino do Barin, que formavam uma rica e importante elite de pessoas exiladas e apoiadores do retorno da monarquia, ao saberem das intenções e investidas internacionais de ocupação do território, apontaram para o então príncipe Mehmet Sëlim, herdeiro do trono e descendente do último Kräl Hamza I, como solução para a unificação e preservação da soberania. |
− | O príncipe Mehmet Sëlim aceitou o desafio, e tratou de buscar apoio internacional em sua luta pela ordem e retorno da monarquia na | + | O príncipe Mehmet Sëlim aceitou o desafio, e tratou de buscar apoio internacional em sua luta pela ordem e retorno da monarquia na Kováquia. Se reuniu com grandes potências europeias, que vendo o nascimento de mais um país e o retorno da paz na região, se propuseram a apoiar sua causa. |
− | Em 28 de março de 2020 foi publicada a Declaração de Bildërgazi, documento que proclamava a restauração da II monarquia independente, bem como a (re)fundação do Reino da | + | Em 28 de março de 2020 foi publicada a Declaração de Bildërgazi, documento que proclamava a restauração da II monarquia independente, bem como a (re)fundação do Reino da Kováquia, extinto em 1932. |
− | Os membros da Dinastia Kövanoğlu puderam retornar ao país depois de um exílio de 88 anos. Mehmet Sëlim foi proclamado monarca sob o título de Kräl (rei), e além de assumir integralmente a chefia da nação; por meio da Declaração de Bildërgazi fez-se preservar a admirável resistência do povo | + | Os membros da Dinastia Kövanoğlu puderam retornar ao país depois de um exílio de 88 anos. Mehmet Sëlim foi proclamado monarca sob o título de Kräl (rei), e além de assumir integralmente a chefia da nação; por meio da Declaração de Bildërgazi fez-se preservar a admirável resistência do povo kováquio e sua história no mural das grandes nações do mundo. |
== Governo e Política == | == Governo e Política == | ||
− | A | + | A Kováquia é um estado unitário sob uma monarquia constitucional, governada pela Sublime Casa de Kovakköy, também chamada Dinastia Kövanoğlu, concentrada na pessoa de Sua Majestade Real, o Kräl, título em turco equivalente a rei, líder ou soberano. O monarca e sua família assumem muitos deveres oficiais, e prestam serviço a nação em cerimônias de Estado e compromissos diplomáticos. Como a monarquia é constitucional, o monarca tem seus poderes e funções limitadas e disciplinadas pela Constituição. |
− | Na Constituição da | + | Na Constituição da Kováquia, o monarca é preliminarmente o Chefe de Estado, mas pode em casos excepcionais pode assumir como Chefe de Governo, o rei é um símbolo nacional cuja imagem é usada para representar a soberania, a unidade do povo e do Estado. Seu perfil é cunhado na moeda corrente, estampado em selos, seu retrato é exposto em prédios públicos do governo, bem como os juramentos de lealdade e posse em cargo público são feitos em honra ao rei. O soberano é também o Comandante Supremo das Forças Armadas, Chefe do Estado-Maior, e em 2021 foi concedido ao monarca o título honorário de autoridade secular da Igreja Nacional da Kováquia. |
O rei exerce os seus poderes também segundo a Constituição com poderes para nomear o Presidente da Assembleia Nacional, Câmara Alta de representantes do país, além da Presidência do Parlamento, o rei também nomeia o Presidente da Suprema Corte de Justiça, chefe do Poder judiciário. | O rei exerce os seus poderes também segundo a Constituição com poderes para nomear o Presidente da Assembleia Nacional, Câmara Alta de representantes do país, além da Presidência do Parlamento, o rei também nomeia o Presidente da Suprema Corte de Justiça, chefe do Poder judiciário. | ||
Linha 212: | Linha 227: | ||
=== O Governo === | === O Governo === | ||
− | Na | + | Na Kováquia o rei é primeiramente o Chefe de Estado do país, no entanto, o governo é exercido na pessoa do Presidente do Governo da Kováquia ou chamado também de Primeiro-Ministro, que é responsável por chefiar o Poder Executivo em nome de Sua Majestade o Kräl, bem como coordenar as funções da administração interna do país. É um dos mais importantes cargos políticos, pois nele está a tarefa de criar políticas para desenvolver a nação, trata-se do cargo mais disputado pelas facções políticas do país, pois ele é a chave para as mudanças da nação. |
− | A | + | A Kováquia por seguir um sistema institucional de um Estado Democrático de Direito, permite que os partidos políticos atuem com ampla liberdade representativa, na qual qualquer cidadão do reino pode e deve participar da formação da vontade do Estado e nas eleição de seus representantes para o Parlamento, bem como para a Presidência do Governo, uma vez que os candidatos no sistema representativo estão vinculados aos partidos, estes por sinal, tem por objetivo, no regime democrático, servir de intermediador entre o povo e o Estado. |
− | Historicamente na | + | Historicamente na Kováquia o Partido Orientalista foi o primeiro partido político do país, fundado em 22 de maio de 2020 pelo Príncipe Murat Azad Kovakköy. |
− | Até o ano de 2021 a | + | Até o ano de 2021 a Kováquia esteve sob um sistema unipartidário, quando em maio do mesmo ano esse cenário mudou com a criação de um novo partido político o TSP - Partido Socialista da Kováquia. |
− | |||
− | |||
− | |||
− | |||
− | |||
=== Leis === | === Leis === | ||
Linha 231: | Linha 241: | ||
== Forças Armadas == | == Forças Armadas == | ||
− | As Forças Armadas ou | + | As Forças Armadas ou Força Nacional da Kováquia foi instituída pelo Decreto Real nº 06/2020, está submetida ao Comando do Estado-Maior e sob auxílio do Ministério da Defesa e Segurança Pública. As forças armadas consiste em uma força de segurança permanente e regular que têm como missão constitucional zelar pela defesa da pátria, pela garantia dos poderes constitucionais, bem como a lei e a ordem. Além disso, os militares kováquio são bastante envolvidos em ações e programas cívicos, muitos de seus grandes oficiais são hoje Ministros de Estado, membros e dirigentes da administração pública e outros. A Kováquia adota o serviço militar obrigatório a partir da maioridade civil, com isso o jovem ao atingir 16 anos de idade deve alistar-se nas Forças Armadas, que está dividida em três classes: a) Praças; b) Oficiais, c) Grandes Oficiais. Desde sua fundação em 2020 as Forças Armadas têm sido invocada a lutar em defesa da soberania e para suprimir rebeliões civis. Sua maior atuação foi registrada em 07 de Abril de 2020 após conter a agressão do Tzarado da Bulgária ao anexar uma região pertencente ao país. |
− | O sistema militar da | + | O sistema militar da Kováquia está baseado no princípio da obrigação universal e pessoal do cidadão de proteger sua pátria. As Forças Armadas estão sob administração do Comando do Estado-Maior, na qual Sua Majestade o Kräl é o Comandante Supremo, no entanto, o Soberano pode nomear para atuar em seu nome o Chefe do Estado-Maior, na qual é responsável por toda administração e assuntos militares, bem como por todas as questões relacionadas a defesa nacional, mas o comando supremo está investido na pessoa do monarca, que tem o poder de tomar todas as medidas relativas as Forças Armadas como Comandante-em-Chefe. Assim prevê o Estatuto das Forças Armadas que: ''Art. 6º – São valores essenciais das Forças Armadas: I – o patriotismo; II – o civismo; III – a disciplina e o respeito. E o Art. 7º – São deveres essenciais das Forças Armadas o pundonor militar, o decoro da classe, a conduta moral, e a observância dos seguintes preceitos de ética militar (...)''. |
− | Sendo assim, as Forças Armadas da | + | Sendo assim, as Forças Armadas da Kováquia é organizada por um rígido sistema de hierarquia onde toda corporação militar está sob a autoridade direta do Líder ou Comandante Supremo, o monarca. No entanto, sua administração e burocracia é exercida pelo Chefe do Estado-Maior com auxílio do Ministro da Defesa e Segurança Pública em conjunto com o Quartel General e a Real Escola Militar de Guerra. |
== Geografia e Clima == | == Geografia e Clima == | ||
Linha 243: | Linha 253: | ||
== Mídia == | == Mídia == | ||
− | + | A Telecomunicações Kövakiye S.A ou simplesmente TTK News é uma empresa de capital aberto (sociedade anônima) cujo acionista majoritário é o governo kováquio, sendo, portanto, uma empresa estatal de economia mista. A TTK é uma rede ou canal de comunicação da Kováquia subordinado ao Ministério da Comunicação e Imprensa, foi fundada em 08 de Junho de 2020 por iniciativa do governo com o objetivo de servir como agência oficial de notícias do Império. Outros jornais precederam a TTK, como o editorial Devlet, que teve apenas uma única edição publicada, no entanto, com a criação da TTK foi possível reunir não só editoriais como rádio, e telejornal em uma única rede de comunicação. | |
− | |||
− | A Telecomunicações | ||
== Cultura == | == Cultura == | ||
Linha 253: | Linha 261: | ||
=== Religião === | === Religião === | ||
− | A '''Igreja Nacional da | + | A '''Igreja Nacional da Kováquia''', é a igreja estabelecida e apoiada pelo Estado cujo monarca reinante é a autoridade secular suprema na igreja. Em 2021 após uma consulta pública o povo kováquio se considerou de maioria cristã ortodoxa, embora a adesão seja voluntária, pois o Estado é laico, a Igreja Nacional é muito mais que uma organização religiosa, serve ao Estado como uma instituição social de promoção da cultura e dos valores cívicos. |
− | A Igreja da | + | A Igreja da Kováquia se destaca por seguir um rito antigo e quase inexistente cuja liturgia religiosa remonta o aramaico e árabe antigo, além disso continua a manter o episcopado histórico da igreja primitiva dos apóstolos. |
A autoridade secular é investida na pessoa do monarca que nomeia seu representante ou Ministro de Assuntos Eclesiásticos, o Secretário-Maior, no entanto, a autoridade teológica é investida na pessoa dos Arcebispos, Bispos e Padres ordenados segundo o cânones da Igreja e sob consentimento do Secretário-Maior. | A autoridade secular é investida na pessoa do monarca que nomeia seu representante ou Ministro de Assuntos Eclesiásticos, o Secretário-Maior, no entanto, a autoridade teológica é investida na pessoa dos Arcebispos, Bispos e Padres ordenados segundo o cânones da Igreja e sob consentimento do Secretário-Maior. | ||
− | São sete os santos sacramentos da igreja da | + | São sete os santos sacramentos da igreja da Kováquia, a Crisma, o Batismo, a Confissão, a Sagrada Comunhão, o Matrimônio, a Unção dos enfermos e a Ordenação religiosa (voluntária). |
=== Esporte === | === Esporte === | ||
− | Após a criação da | + | Após a criação da FKF (Federação Kováquia de Futebol), vários clubes foram criados na Kováquia, chegando a participar da Primeira Liga do Oriente, liga que mistura vários clubes do oriente médio em uma liga. |
=== Feriados Nacionais === | === Feriados Nacionais === | ||
Linha 275: | Linha 283: | ||
| Ano Novo civil | | Ano Novo civil | ||
| 1 Janeiro | | 1 Janeiro | ||
− | | Primeiro dia do calendário gregoriano, na | + | | Primeiro dia do calendário gregoriano, na Kováquia é celebrado como o primeiro dia do ano civil ou ocidental. |
|- | |- | ||
| Dia da Fundação | | Dia da Fundação | ||
Linha 291: | Linha 299: | ||
| Dia de São Jorge da Capadócia | | Dia de São Jorge da Capadócia | ||
| 23 de Abril | | 23 de Abril | ||
− | | Homenagem ao Padroeiro da | + | | Homenagem ao Padroeiro da Kováquia. |
|- | |- | ||
| Queda de Constantinopla | | Queda de Constantinopla | ||
Linha 313: | Linha 321: | ||
== Links Externos == | == Links Externos == | ||
− | * [https:// | + | * [https://kovaquia.wixsite.com/portal Site Oficial] |
− | * [https://www.facebook.com/ | + | * [https://www.facebook.com/kovaquia Facebook] |
− | * [https://twitter.com/ | + | * [https://twitter.com/kovaquia Twitter] |
[[Category:Micronações]] [[Category:Lusofonia]] [[Category:Monarquias]] [[Category:Micronações da Europa]] [[Category:Micronações da Asia]] | [[Category:Micronações]] [[Category:Lusofonia]] [[Category:Monarquias]] [[Category:Micronações da Europa]] [[Category:Micronações da Asia]] |
Edição das 00h10min de 23 de julho de 2022
Kövakiye Krallığı Reino da Kováquia | |||
| |||
Lema: "Ofertu korojn al la Krala'yı!" "Ofereçam seus corações ao rei!" | |||
![]() | |||
Capital | Cennet | ||
---|---|---|---|
Gentílico | Kováquio | ||
Língua Oficial | português e kováquio | ||
Religiões | 95% Cristãos Ortodoxos 3% Muçulmanos 1% Judaísmo 1% crenças nativas | ||
Governo | Monarquia constitucional parlamentarista unitária | ||
- Rei | Mehmet Sëlim I | ||
- Primeiro Ministro | Príncipe Aslan Kovakköy II | ||
- Presidente da Assembleia Nacional | Vago | ||
Câmara Alta (Parlamento) | Assembleia Nacional | ||
Formação | . | ||
- Independência | 28 de Março de 2020 | ||
População | 15 | ||
Moeda | Lira kováquia (L$) | ||
EPI | ▲ 3 (2017) high | ||
IDH | ▲ 0,761 (2017) elevado | ||
PIB Per capita |
▲ US$11.687 (2017) elevado | ||
Fuso horário | (UTC-3) | ||
Formato da data | dd-mm-aaaa | ||
Sentido de circulação de veículos | Mão Direita | ||
Cód. telef. | +223 | ||
Cód. Internet | .trk | ||
Websites |
A Kováquia, oficialmente Reino da Kováquia (Kövakiye Krallığı) é uma monarquia constitucional amplamente baseada na cultura turco-balcânico, a Kováquia é na verdade um país virtual criado por brasileiros com referência geográfica na península da Anatólia, no extremo ocidental da Ásia e se estende até a Trácia Oriental, no sudeste da Europa. O país foi criado oficialmente em 28 de Março de 2020 inicialmente com o nome de Turquestônia, e compõe o universo das micronações lusófonas.
A Kováquia como país virtual foi estabelecida inicialmente com o nome original de Império da Turquia cuja base micropatriológica era essencialmente turca, no entanto, após a renomeação do país, a Kováquia adotou como temática uma estrutura que combinou a contemporaneidade com histórias alternativas, além de elementos culturais de povos da grande Anatólia e da cultura turco-balcânico.
Índice
- 1 Etimologia
- 2 A História
- 2.1 Pré-história e Antiguidade
- 2.2 O domínio otomano
- 2.3 A resistência ao domínio otomano
- 2.4 O surgimento do principado e a relação de vassalagem
- 2.5 A guerra da independência
- 2.6 A proclamação da I monarquia independente
- 2.7 O Golpe de Estado
- 2.8 A ditadura e o regime militar
- 2.9 Anos de Chumbo: A república popular
- 2.10 A guerra civil e intervenção internacional
- 2.11 A declaração de Bildërgazi e a proclamação da II monarquia independente
- 3 Governo e Política
- 4 Forças Armadas
- 5 Geografia e Clima
- 6 Economia
- 7 Mídia
- 8 Cultura
- 9 Links Externos
Etimologia
Kováquia, em turco Kövakiye é composto de duas estruturas "Kova ou Kowa" acrescido do sufixo "Kiye" seu significo é impreciso, no entanto, estudos apontam que a palavra está contida nas antigas inscrições dos Goturcos da Ásia Central (c. 735 d.C) pode ser definido como "aquele que é forte".
A História
Pré-história e Antiguidade
Localizada em sua maior parte na Península da Anatólia, região que continuamente foi habitadas desde a antiguidade. Sabe-se que os hititas, um povo indo-europeu no II milênio a.C. fundou um poderoso império na Anatólia central, que existiu entre os séculos XVIII e XIII a.C. rivalizando em poder com o antigo império egípcio.
Após o império dos hititas a região foi conquistada por outros povos como os frígios, os lídios, os lícios e etc. A Anatólia foi conquistada novamente pelo Império Aqueménida nos séculos VI e VII a.C. e posteriormente por Alexandre, o Grande em 334 a.C. E logo após sua morte, a Anatólia foi dividida em pequenos reinos helênicos.
Todos esses reinos helênicos foram absorvidos pelo Império romano em meados do século I d.C. E em 324 d.C o imperador romano Constantino I escolheu a cidade de bizâncio para capital do Império, estabelecendo assim na região o Império Bizantino, que durou de 395 a 1453 d.C.
Os seljúcidas eram um povo nômade turco-oguzes que no século X viviam as margens da península da Anatólia e sob domínio do Califado Abássida. No século XI os seljúcidas começaram a emigrar para as regiões orientais da Anatólia, e após a Batalha de Manziquerta, em 1071, na qual derrotaram os bizantinos, a Anatólia se tornariam a pátria dos turcos-oguzes.
Esta vitória foi determinante para a formação do império seljúcida da Anatólia, ou conhecido posteriormente como Sultanato de Rum. Em 1243 os exércitos seljúcidas foram derrotados pelos mongóis, o que causou a progressiva desintegração de seu poder na região, e o império foi dividido em uma série de principados (ou beyliks).
Os turcos-otomanos formavam a época um dos beyliks que acabou por se impor aos restantes, principalmente a partir do reinado de Osman I, que declarou a independência em 1299, e é oficialmente considerado o fundador do império otomano, que historicamente expandiu-se por mais de dois séculos.
O domínio otomano
Localizada em sua maior parte na Península da Anatólia, região que continuamente foi habitadas desde a antiguidade. Sabe-se que os hititas, um povo indo-europeu no II milénio a.C. fundou um poderoso império na Anatólia central, que existiu entre os séculos XVIII e XIII a.C. rivalizando em poder com o antigo império egípcio.
Após o império dos hititas a região foi conquistada por outros povos como os frígios, os lídios, os lícios e etc. A Anatólia foi conquistada novamente pelo Império Aqueménida nos séculos VI e VII a.C. e posteriormente por Alexandre, o Grande em 334 a.C. E logo após sua morte, a Anatólia foi dividida em pequenos reinos helênicos.
Todos esses reinos helênicos foram absorvidos pelo Império romano em meados do século I d.C. E em 324 d.C o imperador romano Constantino I escolheu a cidade de bizâncio para capital do Império, estabelecendo assim na região o Império Bizantino, que durou de 395 a 1453 d.C.
Os seljúcidas eram um povo nômade turco-oguzes que no século X viviam as margens da península da Anatólia e sob domínio do Califado Abássida. No século XI os seljúcidas começaram a emigrar para as regiões orientais da Anatólia, e após a Batalha de Manziquerta, em 1071, na qual derrotaram os bizantinos, a Anatólia se tornariam a pátria dos turcos-oguzes.
Esta vitória foi determinante para a formação do império seljúcida da Anatólia, ou conhecido posteriormente como Sultanato de Rum. Em 1243 os exércitos seljúcidas foram derrotados pelos mongóis, o que causou a progressiva desintegração de seu poder na região, e o império foi dividido em uma série de principados (ou beyliks).
Os turcos-otomanos formavam a época um dos beyliks que acabou por se impor aos restantes, principalmente a partir do reinado de Osman I, que declarou a independência em 1299, e é oficialmente considerado o fundador do império otomano, que historicamente expandiu-se por mais de dois séculos.
A resistência ao domínio otomano
Em 1774 os turquetoneses liderados pelas forças do Príncipe Hakan, deram início a uma grande rebelião contra o domínio otomano na região de Cënnet. O levante se espalhou pelas proximidades da cidade alcançando aldeias; as forças otomanas atacaram os rebeldes matando cerca de mais de 4.000 pessoas. No entanto, mesmo despreparados, o exército de Hakan acertou em sua estratégia militar se dividindo em grupos e atacando as forças otomanas de surpresa conseguindo derrota-los.
Inspirado nos primeiros sucessos, outras rebeliões se sucederam sob a liderança do Príncipe Hakan. E em um sinal de pacificação, o governo do Sultão Abdülhamid I prometeu privilégios, mas a rebelião continuou e se espalhou ainda mais, a divisão otomana na região se rendeu aos rebeldes, que reclamavam ao império otomano sua independência, mesmo que parcial, e possibilidade de escolherem seus próprios governantes e abolir os rígidos impostos.
O surgimento do principado e a relação de vassalagem
Alarmado, o governo otomano aceitou os pedidos dos rebeldes concedendo parcial autonomia aos kováquios; mas se opondo a cobrança de impostos, as negociações entre os rebeldes e o governo do Sultão Abdülhamid I resultaram em setembro de 1779 no reconhecimento de Hakan como Şehzade (Príncipe), que em contra partida, como líder do povo, aceitou a oferta otomana de vassalagem ao império. No entanto, à medida que o território otomano recuou ao longo do final do século XVIII, estes se fizeram cada vez menos presentes na região, o que possibilitou aos kováquios iniciarem a empreitada para sua independência de fato.
A guerra da independência
A medida que o território otomano recuou ao longo do século XIX, sofrendo sucessivas guerras que resultou nos vários estados separatistas do Império. A presença turco-otomana na Kováquia se fez cada vez menos presente, o que possibilitou aos antigos vassalos iniciarem a empreitada para sua independência de fato. Foi quando em 1826, após a morte de Hakan, seu filho, Bajazeto, aproveitando a Guerra da Independência da Grécia (1821), e motivado por seus oficiais agitou uma revolta contra os otomanos em janeiro de 1827.
A II revolta exigia a emancipação do principado e maior autonomia, principalmente para assuntos externos. Os revolucionários foram os primeiros a adotar a bandeira tricolor de cores vermelha, preta e azul turquesa, como bandeira nacional, o que muito incomodou seus suseranos.
As tropas otomanas esmagaram a revolta, devastaram a região, incluindo Cënnet, principal cidade, cometendo massacres contra a população, muitos foram mortos, escravizados ou morreram de doenças da época, além disso os otomanos impuseram duras penalidades a autoridade e governo de Bajazeto I ameaçando invadir o território e cessar a autonomia do principado. Isto teve o efeito de galvanizar a opinião pública na Europa Ocidental em favor dos rebeldes kováquios.
Após a II revolta em 1827, Bajazeto I foi feito prisioneiro, e logo se criou diferentes facções levando a região a guerras civis e consecutivas rebeliões. A mando do sultão Mamude II foi enviado um de seus generais a Kováquia para reprimir a revolta em troca de ganhos territoriais. Os oficiais otomanos ao desembarcaram em Cënnet, que já estava devastada, tiveram um sucesso imediato, conquistando a cidade.
Em 1829 as três grandes potências da época França, Império Russo e Reino Unido, que já apoiavam a independência grega no mesmo período, decidiram intervir no conflito e cada nação enviou um reforço militar para a Kováquia. Cientes do apoio militar, os otomanos iniciaram um ataque as forças francesas que tiveram sucesso junto as tropas russas, inglesas e poucos oficiais sobreviventes conseguindo derrotar por terra e mar as forças adversárias.
Na sequência, o Império Otomano foi forçado a reconhecer a derrota, nas negociações de rendição, em troca de reféns os ingleses exigiram a liberdade do então príncipe Bajazeto. E como resultado da guerra, ver o surgimento de um novo e pequeno país vizinho.
A proclamação da I monarquia independente
O ano de 1830 marcou de fato o fim da influência turco-otomana na região com a primeira Assembléia Nacional em maio; onde o então príncipe Bajazeto foi escolhido para ser rei da primeira monarquia independente; e em junho do mesmo ano foi proclamado soberano com título de Kräl (rei).
No entanto, o reinado Bajazeto I foi governado em sua maior parte de modo oligárquico ou despótico. Durante esse período, a Kováquia permaneceu sob a influência de suas três grandes potências protetoras, França, Rússia e Reino Unido. Mas, finalmente pode gozar de fato de uma soberania e independência, incluindo sua própria política externa, seus próprios símbolos, e suas próprias forças armadas independentes.
O Golpe de Estado
Após a morte do Kräl Bajazeto II em 1927 (filho de Bajazeto I), assumiu o trono seu filho, o jovem e inexperiente Hamza I. Que desde o início do reinado sua relação com alta cúpula dos militares teve um difícil relacionamento; isso porque nos anos 30 na Kováquia foi o nascimento dos primeiros partidos e movimentos políticos e estudantis com ideais democráticos e republicanos, muitos influenciados e mantidos pelos americanos; cujo clamor era por uma maior participação popular nas decisões do Estado, bem como limitar o poder do rei.
Na sequência, os coronéis das forças armadas se valendo da insatisfação do povo para com a monarquia; tendo por apoio a União Soviética, inicialmente se dispuseram a dividir o poder com o jovem Kräl Hamza I, que ao longo da história viu seus antepassados desempenharem um papel ativo na política, e nunca consentiria em ser uma mera figura de política, especialmente na administração militar.
A forte influência externa de duas potências desencadearam eventos desastrosos na Kováquia dos anos 30; de um lado os EUA que se valendo de uma população insatisfeita com o governo monárquico resistente a mudanças, cedia aos ideais americanos; de outro lado os soviéticos, que insatisfeitos com a aproximação ou influência da América na região, logo trataram de orquestrar um golpe junto aos coronéis, que a época foram favoráveis, e animados com a possibilidade de um governo mais moderno, e apadrinhado pela URSS.
Em novembro de 1932 a alta cúpula das forças armadas sob a liderança do Coronel Dmitri Jafarov pressionaram o Kräl Hamza I a abdicar em favor do regime militar provisório; o monarca por um instante tentou um contra-golpe recorrendo aos ingleses, que restou inexpressivo frente a grave situação que se instalara no país. A cidade de Cënnet, capital do reino estava efetivamente nas mãos da junta militar dos coronéis, o palácio real cercado, as ruas tomadas por soldados e canhões de guerra, a população oprimida e proibida de sair de casa e do país.
E então em 28 de novembro de 1932 foi dado um ultimato a Hamza I para abdicar o trono, que em caso de resistência, as consequências seriam drásticas, e previam o fuzilamento em massa da dinastia que dera a glória da independências ao país. A essa altura a família real se encontrara em cárcere na residência oficial; e em uma negociação que se desconhece o autor, a família escoltada com poucas tropas leais, seguiu rumo ao exílio, deixando para trás jóias e pertences. Desembarcaram em Belen, capital do Reino da Escorvânia, ainda com poucas economias, mas estavam seguros e em família.
A monarquia foi a abolida em 1 de dezembro de 1932, e a junta militar do Coronel Dmitri Jafarov removeu de Hamza I o status de Kräl (rei) da Kováquia, declarando um governo provisório.
A ditadura e o regime militar
A queda da monarquia ao final de 1932, que culminou em um golpe de Estado pelo regime dos coronéis provocou um período prolongado de turbulência política e social no país.
Sob a junta militar do Coronel Dmitri Jafarov, os direitos civis foram suspensos, a repressão política foi intensificada, e os abusos aos direitos humanos, incluindo a tortura, foi legalizada. Além disso, houve uma brutal repressão a qualquer forma de resistência ao novo governo, incluindo a legalização da censura e a criminalização do apoio ao retorno da monarquia.
O crescimento assustador da desigualdade social, a dívida externa e a inflação e a fome galopante eram problemas que os militares consideravam mínimos frente ao receio de uma guerra civil, ou uma intervenção americana.
A Kováquia do século XX, assim como boa parte da Europa, viveu tempos sombrios de perseguição étnica, regimes totalitários, queda das monarquias e uma forte repressão aos direitos civis.
Na política externa, já era perceptível para o governo ditador Dmitri Jafarov o clima tenso de um conflito militar global, que em 1939 culminou no início da II Guerra Mundial.
No entanto, o governo militar seguiu uma política de neutralidade, tentado evitar seu envolvimento na guerra e suas consequências, mas não se mostrou tímido ao regime soviético, pelo contrário flertava constantemente com o stalinismo, do líder comunista russo, Josef Stalin.
Anos de Chumbo: A república popular
Em 1935 foi criada a república popular da Kováquia, sob um regime pró-soviético, que embora não tivesse se unido a URSS, foi fortemente mantido e sustentado por ela. E por influência externa, o ditador, e então presidente Dmitri Jafarov assumiu de fato o governo do país, transformando sua junta militar em partido.
O regime republicano se manteve no poder por meio de coação e propaganda disseminada pelos meios de comunicação de massa controlados pelo Estado, o culto a personalidade do líder, a restrição de discussões e críticas livres, a censura, expurgos políticos e perseguição de grupos específicos de pessoas.
A emigração, ou qualquer viagem ao exterior, não era permitida sem uma autorização explícita do governo. Aquisição de bens pessoais eram permitidos com certas limitações, e o setor imobiliário pertencia principalmente ao Estado.
Dmitri Jafarov construiu uma enorme burocracia, o que sem dúvida foi responsável por milhões de mortes como resultado de vários expurgos e esforços de coletivização. Durante seu governo fez uso frequente de gulags (campos de trabalho forçado) e poder quase ilimitado, para remodelar a sociedade kováquia com marcas ainda hoje de um passado sombrio chamado de "anos de chumbo".
A guerra civil e intervenção internacional
Em 1970 morre Dmitri Jafarov, a Kováquia entra em uma desastrosa guerra civil que culminou no fim da república popular e consequentemente na desintegração total do país. A desistência soviética foi uma resposta aos anos de recusa em que a Kováquia retardou a integrar-se de fato a URSS.
Na sequencia, houve uma sucessiva intervenção externa das nações vizinhas, que em uma espécie de condomínio, isolaram o país para conter a imigração e os conflitos nas fronteiras. A desintegração durou até 2017 quando o Reino do Barin assumiu de vez o controle da região, e numa tentativa frustrada criou em 2018 uma república oligárquica. No entanto, em 2020 o país foi extinto cessando assim sua intervenção na Kováquia.
A declaração de Bildërgazi e a proclamação da II monarquia independente
Com a retirada da última nação a intervir na Kováquia, deu-se início a uma grande corrida e disputa de vários países para a anexação do território.
A oficiais turqustoneses a residentes no extinto reino do Barin, que formavam uma rica e importante elite de pessoas exiladas e apoiadores do retorno da monarquia, ao saberem das intenções e investidas internacionais de ocupação do território, apontaram para o então príncipe Mehmet Sëlim, herdeiro do trono e descendente do último Kräl Hamza I, como solução para a unificação e preservação da soberania.
O príncipe Mehmet Sëlim aceitou o desafio, e tratou de buscar apoio internacional em sua luta pela ordem e retorno da monarquia na Kováquia. Se reuniu com grandes potências europeias, que vendo o nascimento de mais um país e o retorno da paz na região, se propuseram a apoiar sua causa.
Em 28 de março de 2020 foi publicada a Declaração de Bildërgazi, documento que proclamava a restauração da II monarquia independente, bem como a (re)fundação do Reino da Kováquia, extinto em 1932.
Os membros da Dinastia Kövanoğlu puderam retornar ao país depois de um exílio de 88 anos. Mehmet Sëlim foi proclamado monarca sob o título de Kräl (rei), e além de assumir integralmente a chefia da nação; por meio da Declaração de Bildërgazi fez-se preservar a admirável resistência do povo kováquio e sua história no mural das grandes nações do mundo.
Governo e Política
A Kováquia é um estado unitário sob uma monarquia constitucional, governada pela Sublime Casa de Kovakköy, também chamada Dinastia Kövanoğlu, concentrada na pessoa de Sua Majestade Real, o Kräl, título em turco equivalente a rei, líder ou soberano. O monarca e sua família assumem muitos deveres oficiais, e prestam serviço a nação em cerimônias de Estado e compromissos diplomáticos. Como a monarquia é constitucional, o monarca tem seus poderes e funções limitadas e disciplinadas pela Constituição.
Na Constituição da Kováquia, o monarca é preliminarmente o Chefe de Estado, mas pode em casos excepcionais pode assumir como Chefe de Governo, o rei é um símbolo nacional cuja imagem é usada para representar a soberania, a unidade do povo e do Estado. Seu perfil é cunhado na moeda corrente, estampado em selos, seu retrato é exposto em prédios públicos do governo, bem como os juramentos de lealdade e posse em cargo público são feitos em honra ao rei. O soberano é também o Comandante Supremo das Forças Armadas, Chefe do Estado-Maior, e em 2021 foi concedido ao monarca o título honorário de autoridade secular da Igreja Nacional da Kováquia.
O rei exerce os seus poderes também segundo a Constituição com poderes para nomear o Presidente da Assembleia Nacional, Câmara Alta de representantes do país, além da Presidência do Parlamento, o rei também nomeia o Presidente da Suprema Corte de Justiça, chefe do Poder judiciário.
É importante ressaltar que diferente do poder executivo, na qual dividem o rei e seu Primeiro-Ministro, a Assembleia Nacional (órgão máximo do Poder Legislativo) e a Suprema Corte de Justiça (órgão máximo do Poder Judiciário) são independentes.
O Governo
Na Kováquia o rei é primeiramente o Chefe de Estado do país, no entanto, o governo é exercido na pessoa do Presidente do Governo da Kováquia ou chamado também de Primeiro-Ministro, que é responsável por chefiar o Poder Executivo em nome de Sua Majestade o Kräl, bem como coordenar as funções da administração interna do país. É um dos mais importantes cargos políticos, pois nele está a tarefa de criar políticas para desenvolver a nação, trata-se do cargo mais disputado pelas facções políticas do país, pois ele é a chave para as mudanças da nação.
A Kováquia por seguir um sistema institucional de um Estado Democrático de Direito, permite que os partidos políticos atuem com ampla liberdade representativa, na qual qualquer cidadão do reino pode e deve participar da formação da vontade do Estado e nas eleição de seus representantes para o Parlamento, bem como para a Presidência do Governo, uma vez que os candidatos no sistema representativo estão vinculados aos partidos, estes por sinal, tem por objetivo, no regime democrático, servir de intermediador entre o povo e o Estado.
Historicamente na Kováquia o Partido Orientalista foi o primeiro partido político do país, fundado em 22 de maio de 2020 pelo Príncipe Murat Azad Kovakköy.
Até o ano de 2021 a Kováquia esteve sob um sistema unipartidário, quando em maio do mesmo ano esse cenário mudou com a criação de um novo partido político o TSP - Partido Socialista da Kováquia.
Leis
Relações Exteriores
Forças Armadas
As Forças Armadas ou Força Nacional da Kováquia foi instituída pelo Decreto Real nº 06/2020, está submetida ao Comando do Estado-Maior e sob auxílio do Ministério da Defesa e Segurança Pública. As forças armadas consiste em uma força de segurança permanente e regular que têm como missão constitucional zelar pela defesa da pátria, pela garantia dos poderes constitucionais, bem como a lei e a ordem. Além disso, os militares kováquio são bastante envolvidos em ações e programas cívicos, muitos de seus grandes oficiais são hoje Ministros de Estado, membros e dirigentes da administração pública e outros. A Kováquia adota o serviço militar obrigatório a partir da maioridade civil, com isso o jovem ao atingir 16 anos de idade deve alistar-se nas Forças Armadas, que está dividida em três classes: a) Praças; b) Oficiais, c) Grandes Oficiais. Desde sua fundação em 2020 as Forças Armadas têm sido invocada a lutar em defesa da soberania e para suprimir rebeliões civis. Sua maior atuação foi registrada em 07 de Abril de 2020 após conter a agressão do Tzarado da Bulgária ao anexar uma região pertencente ao país.
O sistema militar da Kováquia está baseado no princípio da obrigação universal e pessoal do cidadão de proteger sua pátria. As Forças Armadas estão sob administração do Comando do Estado-Maior, na qual Sua Majestade o Kräl é o Comandante Supremo, no entanto, o Soberano pode nomear para atuar em seu nome o Chefe do Estado-Maior, na qual é responsável por toda administração e assuntos militares, bem como por todas as questões relacionadas a defesa nacional, mas o comando supremo está investido na pessoa do monarca, que tem o poder de tomar todas as medidas relativas as Forças Armadas como Comandante-em-Chefe. Assim prevê o Estatuto das Forças Armadas que: Art. 6º – São valores essenciais das Forças Armadas: I – o patriotismo; II – o civismo; III – a disciplina e o respeito. E o Art. 7º – São deveres essenciais das Forças Armadas o pundonor militar, o decoro da classe, a conduta moral, e a observância dos seguintes preceitos de ética militar (...).
Sendo assim, as Forças Armadas da Kováquia é organizada por um rígido sistema de hierarquia onde toda corporação militar está sob a autoridade direta do Líder ou Comandante Supremo, o monarca. No entanto, sua administração e burocracia é exercida pelo Chefe do Estado-Maior com auxílio do Ministro da Defesa e Segurança Pública em conjunto com o Quartel General e a Real Escola Militar de Guerra.
Geografia e Clima
Economia
Mídia
A Telecomunicações Kövakiye S.A ou simplesmente TTK News é uma empresa de capital aberto (sociedade anônima) cujo acionista majoritário é o governo kováquio, sendo, portanto, uma empresa estatal de economia mista. A TTK é uma rede ou canal de comunicação da Kováquia subordinado ao Ministério da Comunicação e Imprensa, foi fundada em 08 de Junho de 2020 por iniciativa do governo com o objetivo de servir como agência oficial de notícias do Império. Outros jornais precederam a TTK, como o editorial Devlet, que teve apenas uma única edição publicada, no entanto, com a criação da TTK foi possível reunir não só editoriais como rádio, e telejornal em uma única rede de comunicação.
Cultura
Idiomas e Línguas
Religião
A Igreja Nacional da Kováquia, é a igreja estabelecida e apoiada pelo Estado cujo monarca reinante é a autoridade secular suprema na igreja. Em 2021 após uma consulta pública o povo kováquio se considerou de maioria cristã ortodoxa, embora a adesão seja voluntária, pois o Estado é laico, a Igreja Nacional é muito mais que uma organização religiosa, serve ao Estado como uma instituição social de promoção da cultura e dos valores cívicos.
A Igreja da Kováquia se destaca por seguir um rito antigo e quase inexistente cuja liturgia religiosa remonta o aramaico e árabe antigo, além disso continua a manter o episcopado histórico da igreja primitiva dos apóstolos.
A autoridade secular é investida na pessoa do monarca que nomeia seu representante ou Ministro de Assuntos Eclesiásticos, o Secretário-Maior, no entanto, a autoridade teológica é investida na pessoa dos Arcebispos, Bispos e Padres ordenados segundo o cânones da Igreja e sob consentimento do Secretário-Maior.
São sete os santos sacramentos da igreja da Kováquia, a Crisma, o Batismo, a Confissão, a Sagrada Comunhão, o Matrimônio, a Unção dos enfermos e a Ordenação religiosa (voluntária).
Esporte
Após a criação da FKF (Federação Kováquia de Futebol), vários clubes foram criados na Kováquia, chegando a participar da Primeira Liga do Oriente, liga que mistura vários clubes do oriente médio em uma liga.
Feriados Nacionais
Nome | Data | Notas |
---|---|---|
Ano Novo civil | 1 Janeiro | Primeiro dia do calendário gregoriano, na Kováquia é celebrado como o primeiro dia do ano civil ou ocidental. |
Dia da Fundação | 28 de Março | Dia da Declaração de Bildërgazi, que proclamou a II Monarquia Independente. |
Dia da Vitória | 7 de Maio | Celebra-se a vitória sobre a campanha de anexação da região da Trácia Oriental pelo Tzarado da Búlgara. |
Festa da Libertação | Entre Março e Abril | Também chamado de Páscoa para os Cristãos e Pessach para os Judeus. |
Dia de São Jorge da Capadócia | 23 de Abril | Homenagem ao Padroeiro da Kováquia. |
Queda de Constantinopla | 29 de Maio | Celebra-se a Queda de Constantinopla, capital do Império Bizantino ocorrido em 29 de maio de 1453 pelo exército do Sultão otomano Mehmed II. |
Krälınsdën | 23 de Outubro | Aniversário de Sua Majestade Real, o Kräl, conhecido também como dia do rei. |
Natal | 25 de Dezembro | Comemoração tradicional do nascimento de Jesus. |
Véspera de Ano Novo | 31 de dezembro | O último dia do ano gregoriano, ano civil ou ocidental |