Kováquia

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Kovakiye Krallın
Reino da Kováquia

Bandeira da Turquestônia.png
Bandeira
Brasão da Kováquia.png
Brasão de Armas

Lema:
"Lupus Fortis, Natio Invicta!"
Localização da Kovaquia.png

Localização da Kováquia (em vermelho)

Localização da Europa (em cinza)
Capital Cennet
Gentílico kováquio
Língua Oficial português e kováquio
Religiões Predominantemente cristianismo ortodoxo
Animal Nacional Lobo

Governo Monarquia constitucional parlamentarista unitária
- Rei Rodolfo II
- Primeiro-Ministro Por eleição ou nomeação
- Presidente da Assembleia Nacional Por eleição ou nomeação

Câmara Alta (Parlamento) Assembleia Nacional

Formação .
- Independência 28 de março de 2020

População (2020) 20
Moeda Lira kováquia (L$)
EPI 3 (2017)
high
IDH 0,761 (2017)
elevado
PIB
Per capita
US$11.687 (2017)
elevado

Fuso horário (UTC-3)
Formato da data dd-mm-aaaa
Sentido de circulação de veículos Mão Direita
Cód. telef. +223
Cód. Internet .kvk
Websites

A Kováquia, oficialmente Reino da Kováquia (Kovakiye Krallın) é um pequeno país que compõe um universo virtual denominado micronacionalismo, e neste contexto pertence ao núcleo lusófono de micronações, e como tal, se define como uma micronação de vertente derivatista. Em um contexto micronacional, está localizada na Trácia Oriental, também compreendida como Península Balcânica, no sudeste da Europa.

A Kováquia foi fundada em 28 de março de 2020, inicialmente com o nome de Império da Turquia, depois Turquestônia, ambos como um projeto de vertente modelista, na qual a base micropatriológica era essencialmente turca. No entanto, após modificações no país, a Kováquia adotou como temática uma estrutura que combina a contemporaneidade com histórias alternativas, além de elementos culturais balcânicos, assumindo uma característica própria.

Etimologia

Kováquia, em turco Kovakiye é composto de duas estruturas "Kova" acrescido do sufixo "Kiye". Seu significo é impreciso, no entanto, estudos apontam que a palavra está contida nas antigas inscrições dos goturquicas da Ásia Central (c. 735 d.C) e pode ser definido como "aquele que é forte".

A História

Pré-história e Antiguidade

Localizada na Península Balcânica, na Trácia Oriental, ao sudeste da Europa, região que continuamente foi habitada desde a antiguidade pelos antigos trácios, e se estendia até o atual norte da Bulgária, Romênia, oeste até a região da Macedônia e Turquia.

A origem exata do povo kováquio é desconhecida, mas acredita-se que são descendentes de uma mistura de povos, especialmente de proto-indo-europeus com turcos chegados do resto da Ásia, através da Ásia Menor (Anatólia), além dos povos árabes e de África.

Sabe-se que a região da atual Kováquia era anteriormente um assentamento trácio conhecido como Uskadama, o local foi conquistado pelo imperador romano Adriano, que desenvolveu a região e mudou seu nome para Adrianópolis.

Em 378, os Godos impuseram aos romanos uma terrível derrota na batalha de Adrianópolis, uma das mais importantes na história romana, que prenunciou o colapso final do Império do Ocidente no século V.

Com a queda definitiva de Roma a Trácia se transformou em um verdadeiro campo de batalha pelos próximos 1.000 anos. A porção oriental foi controlada pelo Império Romano do Oriente (Império Bizantino), que manteve o controle sobre a Trácia.

O domínio otomano​

Em 1352 os turcos otomanos realizaram sua primeira incursão na região, subjugando-a completamente em 1362, sob o comando do sultão Murad I invadiram a Trácia e conquistaram a região de Adrianópolis, provavelmente em 1369 - a região foi rebatizada pelos turcos de Edirne. Na época, a capital do futuro império otomano era Bursa, mas quando Mehmet II, o Conquistador tomou Constantinopla em 1453 (atual Istambul), pôs fim ao domínio bizantino, insurgindo seu poderio na região.

A resistência ao domínio otomano

Nos séculos V e VI, o Império Otomano entrou em um período de expansão, sob o domínio de uma linhagem de sultões comprometidos com a arte da guerra e da conquista de terras. A maioria das áreas que hoje estão dentro das fronteiras da Kováquia moderna foram em algum momento da história parte do Império Otomano.

A Kováquia otomana era uma sociedade multiétnica, no entanto, o sistema otomano não correspondia à noção moderna de multiculturalismo. Os kováquios receberam alguns privilégios e liberdade, mas também sofreram com as más práticas de um governo opressor.

Os otomanos instalaram um sistema feudal na Kováquia, impondo ao povo o campesinato como única forma de vida e liberdade. Os kováquios pagavam um imposto sobre a terra e um pesado imposto sobre o comércio para encher os cofres do império, além de serem obrigados a pagarem o jizya, um imposto islâmico que todos os não-muçulmanos eram forçados a pagar.

Embora o serviço militar não tenha sido foi imposto aos camponeses kováquios, todos os não-muçulmanos eram teoricamente proibidos de portar armas, as famílias cristãs estavam sujeitas a um sistema brutal de recrutamento forçado conhecido como devshirme, em que se exigia que crianças do sexo masculino fossem recrutadas e alistadas no corpo de janízaros para treinamento militar no exército do sultão.

Sob este sistema de governo a sociedade kováquia era ao passo que estimulada, também restringida de direitos básicos. Ao longo do século XVIII, as propriedades otomanas, anteriormente feudos mantidos diretamente do sultão, tornaram-se propriedades hereditárias, que podiam ser vendidas ou legadas aos herdeiros. A nova classe de proprietários otomanos reduziu e os camponeses kováquios até então livres da servidão e dedicados ao comercio fizeram nascer uma nova elite, de kováquios educados e privilegiados dentro do Império o que a partir do final de 1600, os começaram a ocupar alguns dos cargos mais altos e importantes do estado otomano.

A Era das navegações possibilitou alguns o contato pela primeira vez com ideias de liberalismo, e foi daí que nasceu o movimento nacional kováquio, influenciados pelas ideias da revolução francesa. Em 1774 os kováquios liderados pelas forças do Teodoro Simeão (de jure o primeiro rei kováquio), deram início a uma grande rebelião contra o domínio otomano na cidade de Cënnet. O levante se espalhou pelas proximidades da cidade alcançando aldeias; as forças otomanas atacaram os rebeldes matando mais de 4.000 pessoas. No entanto, mesmo despreparados, o exército de Teodoro Simeão acertou em sua estratégia militar se dividindo em grupos e atacando as forças otomanas de surpresa conseguindo derrota-los, e inspirado nos primeiros sucessos, outras rebeliões se sucederam sob a liderança por Teodoro Simeão .

Em sinal de pacificação, o Sultão Abdülhamid I se mostrou disposto a negociar com a liderança rebelde, e em meados do século XVIII, a Kováquia havia se tornado um estado vassalo e pagador de tributos do Império Otomano, com a possibilidade inicialmente de escolher seus próprios governantes estabelecendo um sistema de vassalagem ao império

A guerra da independência

À medida que o território otomano recuou ao longo do século XIX, sofrendo sucessivas guerras que resultou em vários estados separatistas, a presença turco-otomana na Kováquia se fez cada vez mais hostil.

Nos quase 200 anos a Kováquia permaneceu sujeito aos otomanos, exceto por alguns breves períodos em que rejeitou a dominação otomana.

Em 1827 inspirados pela Guerra da Independência da Grécia (1821) e admirados com o grande poder econômico e apoio internacional, Rodolfo I organizou outra revolta, denominado de Segunda Rebelião, contra os otomanos que possibilitou os kováquios a iniciarem sua empreitada para a causa da independência.

A Segunda Revolta ou Rebelião exigia a emancipação e maior autonomia. Os revolucionários foram os primeiros a adotar a bandeira tricolor de cores vermelha, preta e azul turquesa, como bandeira nacional, o que muito incomodou seus suseranos.

As tropas otomanas esmagaram a revolta de Rodolfo, devastaram a região, incluindo Cënnet, cometendo massacres contra a população, muitos foram mortos, escravizados ou morreram de doenças da época, além disso os otomanos impuseram duras penalidades a liderança de Rodolfo ameaçando invadir o território de vez. Isto teve o efeito de galvanizar a opinião pública na Europa Ocidental em favor dos rebeldes kováquios.

Em 1829 as três grandes potências da época França, Império Russo e Reino Unido, que já apoiavam a independência grega no mesmo período, despertaram para o iminente conflito na região. Por ocasião do Tratado de Adrianópolis (também chamado de Tratado de Edirne) que concluiu a Guerra Russo-Turca de 1828–1829, e em reconhecimento ao Tratado de Londres (1827), os russos pressionados pelas potências, mas interessados no que poderiam ganhar apoiando a causa kováquia, interviram no conflito que embora a confluência em apoio a causa fosse um pretexto a anexação muito surtiu efeito contra o domínio otomano.

Cientes do possível apoio militar das potências e do acordo russo, os otomanos foram forçados a reconhecer a independência kováquia e a dinastia nativa sob liderança de Rodolfo. E como resultado, em poucos anos o surgimento de um novo e pequeno país vizinho.

A proclamação da I monarquia independente

O ano de 1830 marcou de fato o fim da influência turco-otomana na região com a primeira Assembléia Nacional em maio; onde o então príncipe Rodolfo foi escolhido para ser rei da primeira monarquia independente; e em junho do mesmo ano foi proclamado soberano com título de Kräl (rei).

No entanto, o reinado Rodolfo I foi governado em sua maior parte de modo oligárquico ou despótico. Durante esse período, a Kováquia permaneceu sob a influência de suas três grandes potências protetoras, França, Rússia e Reino Unido. Mas, finalmente pode gozar de fato de uma soberania e independência, incluindo sua própria política externa, seus próprios símbolos, e suas próprias forças armadas independentes.

Kováquia em desenvolvimento: Era de Ouro

Com a morte de Rodolfo I em 1871, assumiu o trono seu filho, de Teodoro II que deu continuidade ao desenvolvimento do novo Estado.

O monarca foi responsável por impulsionar as atividades industriais no país, e introduzir uma série de reformas urbanas e na cultura nacional para tornar a Kováquia um país mais europeu.

Porém, o início da Primeira Guerra Mundial (1914-1918) marcou bastante seu reinado. Teodoro II enfrentou a dificuldade de determinar onde estava seu apoio. A sua primeira preocupação como rei foi com o bem-estar e a segurança da Kováquia, que estava comprimida por dois vizinhos fortemente envolvidos no conflito.

De um lado, a ameaça do czarismo búlgaro na região, dadas as vitórias decisivas sobre seus inimigos, sobre a Macedônia após a derrota da Sérvia, e sua influência na conquista da Romênia em 1916. De outro, a entrada na guerra de um velho inimigo, o Império Otomano.

Apesar disso, Teodoro II manteve-se resistente aos trágicos acontecimentos bélicos na Europa, trabalhando para tornar a Kováquia um território neutro e inexpressivo ao conflito, garantindo assim a segurança da nação.

O Golpe de Estado

Após a morte de Teodoro II em 1927, assumiu o trono seu filho, o jovem e inexperiente Teodoro III. Que desde o início do reinado sua relação com alta cúpula dos militares teve um difícil relacionamento; isso porque nos anos 30 na Kováquia foi o nascimento dos primeiros partidos e movimentos políticos e estudantis com ideais democráticos e republicanos, muitos influenciados e mantidos pelos americanos; cujo clamor era por uma maior participação popular nas decisões do Estado, bem como limitar o poder do rei.

28 de novembro de 1932 militares e republicanos cercam o Palácio Real.

Na sequência, os coronéis das forças armadas se valendo da insatisfação do povo para com a monarquia; tendo por apoio a União Soviética, inicialmente se dispuseram a dividir o poder com o jovem Kräl Teodoro III, que ao longo da história viu seus antepassados desempenharem um papel ativo na política, e nunca consentiria em ser uma mera figura de política, especialmente na administração militar.

A forte influência externa de duas potências desencadearam eventos desastrosos na Kováquia dos anos 30; de um lado os EUA que se valendo de uma população insatisfeita com o governo monárquico resistente a mudanças, cedia aos ideais americanos; de outro lado os soviéticos, que insatisfeitos com a aproximação ou influência da América na região, logo trataram de orquestrar um golpe junto aos coronéis, que a época foram favoráveis, e animados com a possibilidade de um governo mais moderno, e apadrinhado pela URSS.

Em novembro de 1932 a alta cúpula das forças armadas sob a liderança do Coronel Dmitri Jafarov pressionaram o Kräl Teodoro III a abdicar em favor do regime militar provisório; o monarca por um instante tentou um contra-golpe recorrendo aos ingleses, que restou inexpressivo frente a grave situação que se instalara no país. A cidade de Cënnet, capital do reino estava efetivamente nas mãos da junta militar dos coronéis, o palácio real cercado, as ruas tomadas por soldados e canhões de guerra, a população oprimida e proibida de sair de casa e do país.

E então em 28 de novembro de 1932 foi dado um ultimato a Teodoro III para abdicar o trono, que em caso de resistência, as consequências seriam drásticas, e previam o fuzilamento em massa da dinastia que dera a glória da independências ao país. A essa altura a família real se encontrara em cárcere na residência oficial; e em uma negociação que se desconhece o autor, a família escoltada com poucas tropas leais, seguiu rumo ao exílio, deixando para trás jóias e pertences. Desembarcaram em Belen, capital do Reino da Escorvânia, ainda com poucas economias, mas estavam seguros e em família.

A monarquia foi a abolida em 1 de dezembro de 1932, e a junta militar do Coronel Dmitri Jafarov removeu de Teodoro III o status de Kräl (rei) da Kováquia, declarando um governo provisório.

Anos de Chumbo: A Ditadura Militar e a Guerra Civil

A queda da monarquia ao final de 1932 que culminou em um golpe de Estado pelo regime dos coronéis provocou um período prolongado de turbulência política e social no país.

Sob a junta militar do Coronel Dmitri Jafarov, os direitos civis foram suspensos, a repressão política foi intensificada, e os abusos aos direitos humanos, incluindo a tortura, foi legalizada. Além disso, houve uma brutal repressão a qualquer forma de resistência ao novo governo, incluindo a legalização da censura e a criminalização do apoio ao retorno da monarquia.

O crescimento assustador da desigualdade social, a dívida externa e a inflação e a fome galopante eram problemas que os militares consideravam mínimos frente ao receio de uma guerra civil, ou uma intervenção americana.

1972 tanques de guerra percorrem em cenário de destruição a Capital Cënnet.

A Kováquia do século XX, assim como boa parte da Europa, viveu tempos sombrios de perseguição étnica, regimes totalitários, queda das monarquias e uma forte repressão aos direitos civis. Na política externa, já era perceptível para o governo do ditador Dmitri Jafarov o clima tenso de um conflito militar global, que em 1939 culminou no início da II Guerra Mundial.

No entanto, o governo militar seguiu uma política de neutralidade, tentado evitar seu envolvimento na guerra e suas consequências, mas não se mostrou tímido ao regime soviético, pelo contrário flertava constantemente com o stalinismo, do líder comunista russo, Josef Stalin.

Em 1935 numa tentativa frustrada foi criada a República Popular da Kováquia, sob um regime pró-soviético, que embora não tivesse se unido oficialmente a URSS, foi fortemente mantido e sustentado por ela. E por influência externa, o ditador, e então presidente Dmitri Jafarov assumiu de fato o governo do país, transformando sua junta militar em partido.

O regime republicano se manteve no poder por meio de coação e propaganda disseminada pelos meios de comunicação de massa controlados pelo Estado, o culto à personalidade do líder, a restrição de discussões e críticas livres, a censura, expurgos políticos e perseguição de grupos específicos de pessoas. A emigração, ou qualquer viagem ao exterior, não era permitida sem uma autorização explícita do governo. Aquisição de bens pessoais eram permitidos com certas limitações, e o setor imobiliário pertencia principalmente ao Estado.

Dmitri Jafarov construiu uma enorme burocracia, o que sem dúvida foi responsável por milhões de mortes como resultado de vários expurgos e esforços de coletivização. Durante seu governo fez uso frequente de gulags (campos de trabalho forçado) e poder quase ilimitado, para remodelar a sociedade kováquia com marcas ainda hoje de um passado sombrio chamado de "anos de chumbo".

Em 1970 morre Dmitri Jafarov, a Kováquia entra em uma desastrosa guerra civil que culminou no fim da república popular e consequentemente na desintegração total do país. A desistência soviética foi uma resposta aos anos de recusa em que a Kováquia retardou a integrar-se de fato a URSS.

Na sequência, houve uma sucessiva intervenção internacional na tentativa de isolar o país e reduzi-lo a condição de território sem governo, e no ano de 2017 as Forças de Manutenção da Paz das Nações Unidas conseguiram desintegrar os grupos rebeldes, conter a massiva imigração e os conflitos fronteiriços.

A Declaração de Bildërgazi e a restauração da monarquia

A intervenção da ONU no controle da região propiciou que o pequeno país após anos de guerra retomasse a esperança de restaurar a lei e a ordem.

A pequena comunidade de kováquios refugiados no mais remotos lugares da Europa, Oriente Médio e nas Américas apoiavam o retorno da monarquia e apontaram para o Príncipe Rodolfo, herdeiro do trono e neto do último rei (Teodoro III), como solução para a unificação, preservação da soberania e redemocratização do país.

O clamor pela restauração da monarquia somado ao apoio internacional, foram movimento importantíssimo que contribuíram para que o então Príncipe herdeiro em 28 de março de 2020, publicasse a Declaração de Bildërgazi, documento que proclamava a restauração da monarquia kováquia, extinta pelo golpe de 1932.

Os membros da antiga Dinastia Kövakköy puderam retornar ao país depois de um exílio de mais de 80 anos. Rodolfo foi proclamado monarca sob o título de Kräl (rei), e além de assumir integralmente a chefia da nação; por meio da Declaração de Bildërgazi fez-se preservar a admirável resistência do povo kováquio e sua história no mural das pequenas nações ainda existentes no mundo.

Governo e Política

A Kováquia é um Estado Unitário descrito como uma democracia plena e um Estado moderno que apesar de ser uma monarquia constitucional, o poder executivo é exercido de fato pelo Primeiro Ministro que é eleito ou nomeado, e governa em âmbito interno em nome de Sua Majestade e com o auxílio de seu gabinete de Ministros e Ministérios.

A Constituição da Kováquia foi promulgada em 15 de abril de 2020, é a lei maior e definiu que o rei assume o papel de Chefe de Estado e Comandante Supremo das Forças Armadas, além de poderes assessórios e fundamentais para manter o equilíbrio e a harmonia dos demais poderes.

O poder legislativo é investido na Assembleia Nacional, órgão constitucional que exerce a função de elaborar e aprovar leis, bem como fiscalizar as políticas de governo. O parlamento é unicameral em que seus Deputados são eleitos ou nomeados diretamente para mandatos de seis meses (06) a cada legislatura.

A Suprema Corte de Justiça, é a instância superior ou última do poder judiciário kováquio, e acumula tanto competências típicas de um tribunal como as de um tribunal constitucional, que julga questões de constitucionalidade e litígios concretos cuja função institucional fundamental é de servir como guardião da Constituição apreciando casos que envolvam lesão ou ameaça a suas provisões.

Direito

O direito kováquio é baseado na ordem jurídica fundamentada, mais conhecida como sistema romano-germânico. Assim, os conceitos de direito são a maior parte codificados e baseados na Constituição de modo que todas legislações e decisões das cortes de justiça devem corresponder a seus princípios. Além disso as leis não codificadas são uma parte substancial do sistema, desempenhando um papel complementar. A jurisdição é administrada pelas entidades do poder judiciário, o único competente a julgar, processar e interpretar o direito nacional.

Eleições e partidos

O sufrágio universal é um direito garantido na constituição para ambos os sexos a todo cidadão kováquio que completar 16 anos de idade tem o direito de votar, se candidatar e ser votado. Na Assembleia Nacional os membros do parlamento são eleitos ou nomeados para um mandato de seis meses renováveis, e por um sistema de representação proporcional.

Ocupação dos assentos no Parlamento por Legislaturas
Partidos Por ano
PON
  
2020-2022
PSK
  
2021-2022
PTL
  
2023

A Kováquia historicamente, desde a implementação do processo de redemocratização e a promulgação da legislação eleitoral foi unipartidarista, sendo o Partido Orientalista a primeira agremiação política do país, fundado em 22 de maio de 2020, pelo Príncipe Murat Azad Kovakköy, e posteriormente renomeado para Partido da Ordem Nacional (PON), e tornou-se desde então a mais notável agremiação política. Em 2021 com a mudança na legislação eleitoral foi criado o Partido Socialista da Kováquia (PSK).

Apesar de seu trágico passado com a URSS, o ideal socialista ainda era muito forte na Kováquia. Em 31 de maio de 2021 foi fundado o Partido Socialista da Kováquia, pelo Príncipe Aslan I Mecit Kovakköy. Em 12 de janeiro de 2022 foi criado o Partido Conservador Nacional (PCN) pelo Deputado Edgar Leopoldo Erzöy. Em 06 de setembro de 2024, foi criado pelo Barão de Sérres, Fallauti Boslat, o primeiro partido de direita do país com representação na Assembleia Nacional, que mudou consideravelmente o parlamento, fazendo frente aos principais partidos de esquerda que até então ocupavam sempre as cadeiras da Assembleia Nacional.

Política e relações internacionais

Desde 2020 a Kováquia segue vêm construindo uma política de estreitamento das relações com o Ocidente e o Oriente em geral. Foi membro fundador da Comunidade dos Microestados Lusófonos (CML/MICROCON), e atualmente compõe outros blocos internacionais como o Congresso de Füssen, a Aliança dos Países do Oriente (APO) e a Cúpula de Asengrad.

O Ministério das Relações Exteriores é um órgão vinculado a Coroa e está encarregado de implementar a política externa da Kováquia, assinar Tratados e Acordos internacionais (junto com o rei); emitir declarações em nome de país; bem como dar declarações a imprensa. A Secretaria das Relações Exteriores por sua vez, é um órgão auxilia da Chancelaria e supervisiona os Cônsules e Embaixadores da Kováquia; e funcionários responsáveis por representar nosso país em nações estrangeiras, bem como presta assistência aos cidadãos necessitados nessas nações.

Forças Armadas

As Forças Armadas da Kováquia (FAK) foi instituída pela Lei nº 06 de 20 de Maio de 2020 e está submetida ao Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas que conta com o suporte do Ministério da Defesa e Segurança Pública e das forças auxiliares; assim as Forças Armadas consistem uma força de segurança conjunta, permanente e regular que têm como missão constitucional zelar pela defesa da pátria, pela garantia dos poderes constitucionais, bem como pela lei e ordem no país. Além disso, os militares kováquios são bastante envolvidos em ações e programas cívicos, muitos de seus grandes oficiais são hoje Ministros de Estado, membros e dirigentes da administração pública e outros.

A Kováquia adota o serviço militar obrigatório a partir da maioridade civil; com isso o jovem ao atingir 16 anos de idade deve alistar-se nas Forças Armadas, que está dividida em classes e patentes segundo seu grau de hierarquia. Desde sua fundação em 2020 as Forças Armadas têm sido invocada a lutar em defesa da soberania e para suprimir rebeliões civis; e prevê seu estatuto que são valores essenciais: o patriotismo; o civismo; a disciplina e o respeito; e que são deveres essenciais das Forças Armadas o pundonor militar, o decoro da classe, a conduta moral, e a observância dos seguintes preceitos de ética militar. As Forças Armadas são organizadas por um rígido sistema de hierarquia militar sob a autoridade direta, respeitada sua classe e patente, do Generalíssimo Comandante Supremo, o monarca kováquio.

Mídia e Imprensa

A mídia e a imprensa kováquia por longos anos sofreu perseguições em razão dos sucessivos regimes ditatoriais, período em que a censura prévia era requisito essencial para qualquer veículo de comunicação, que deveria ter a sua pauta previamente aprovada e sujeita a inspeção local por agentes do governo.

Com a redemocratização do país em 2020, a mídia e a imprensa nacional puderam gozar de uma liberdade nunca antes adquirida, e vem a cada ano se aperfeiçoando, sendo atualmente uma das mais proeminentes.

A rede de Telecomunicações Kövakiye News S.A ou simplesmente TTK News foi uma empresa de capital aberto cujo acionista majoritário é o governo kováquio. Foi fundada em 08 de Junho de 2020 por iniciativa do governo com o objetivo de servir como agência oficial de notícias do país, no entento, outros jornais precederam a TTK, como o editorial Devlet, que teve apenas uma única edição publicada. Com a criação da TTK foi possível reunir não só editoriais impressos, como mídia digital, rádio e telejornal em uma única rede que atualmente é a maior do país.

Atualmente o KRT1 (Kovakiye Radyo Televizyon S.A) é a principal rede oficial do país que substituiu a TTK, e oferece desde programas de rádio a canais de televisão.

Território e Divisões administrativas

O Reino da Kováquia é um Estado Unitário subdividido em unidades sub-governamentais que podem ser criada ou extintas e ter seus poderes modificados pelo governo central. Atualmente, a Kováquia está dividida em nove (09) distritos, incluindo o Distrito-capital, sede da Coroa e do Governo kováquio.

Distritos Breve descrição
1 Cënnet Capital do Reino
2 Erdëk
3 Gornet
4 Tizansky
5 Bëuchik
6 Argat
7 Düma
8 Linol
9 Erdine

Cultura

A diversidade cultural é bem visível na Kováquia em consequência da influência de vários povos antigos na região. Os anos de autodeterminação do povo kováquio até a conquista da independência foram marcos determinantes na construção de uma identidade cultural própria e desassociada da cultura otomana e islâmica.

A influência ocidental começou a ser mais notória a partir da metade do século XIX, período de reformas de modernização levadas a cabo nos anos de 1839 e seguintes, e alcançou um grande impulso com as reformas implementadas pela regime militar no início do século XX.

Durante os primeiros anos da redemocratização do país, o governo investiu muitos recursos nas artes, criando e ampliando seus aspectos na tentativa de se construir uma identidade contemporânea. Assim, atualmente a cultura kováquia é um produto dos esforços no sentido de tornar o país um estado ocidental moderno, e ao mesmo tempo, mantêm muitos dos valores tradicionais religiosos e históricos.

Idiomas e Línguas

A região onde se localiza a Kováquia - Trácia, na antiguidade possuía muitos dialetos, e após a conquista otomana os habitantes que sobreviveram adotaram as línguas turca, persa e árabe para o cotidiano.

No entanto, os kováquios conseguiram manter parte de sua língua por longos anos e a variação dialetal, que adota por absoluto o idioma romeno, contudo com fortes influências do turco.

O governo kováquio nos últimos anos vem adotando diversas reformas na língua nacional no objetivo de transforma-la de fato um idioma falado e compreensível. A última grande reforma foi em 18 de junho de 2022 quando se substituiu palavras de origem turca por palavras de origem romena, tornando a língua kováquia mais compreensível.

Religião

A Kováquia é um Estado laico e não tem uma religião oficial, sendo uma garantia constitucional a liberdade de culto e crença. No entanto, o cristianismo ortodoxo é a denominação religiosa mais predominante no país.

A Igreja Ortodoxa da Kováquia ou Patriarcado Kováquio é uma igreja de jurisdição autocéfala da Igreja Ortodoxa. Seu primaz ou máxima autoridade eclesiástica é o Patriarca de Toda a Kováquia. Hoje a igreja é estabelecida e apoiada pelo Estado, e apesar do país garantir a liberdade de culto, somente ela tem autoridade para difundir o cristianismo no país, uma prerrogativa que é alvo de sucessivas críticas das demais vertentes cristãs.

A iniciativa da igreja possui um profundo impacto cultural que se reflete na sociedade, os dias sagrados são solenidades religiosas reconhecidas pelo Estado como feriados, que na oportunidade, oferecem a sociedade conferências, congressos, sinaxes monásticos, debates, programas de catequese, procissões e outras atividades comunitárias.

Embora a adesão seja voluntária, a igreja kováquia é mais que uma organização religiosa, serve como uma instituição social de promoção da cultura e dos valores cívicos. Atualmente a Igreja Ortodoxa da Kováquia é uma sólida instituição, com custos financiados pelo próprio Estado.

Esporte

Após a criação da Federação Kováquia de Futebol, vários clubes foram criados na Kováquia, chegando a participar da primeira Liga do Oriente, que mistura vários clubes desportivos do Oriente Médio.

Feriados Nacionais

Nome Data Notas
Ano Novo civil 01 Janeiro Primeiro dia do ano civil ou ocidental.
Natal 07 de Janeiro Comemoração do nascimento de Jesus Cristo segundo a tradição ortodoxa.
Dia da Independência 28 de Março Publicação da Declaração de Bildërgazi que restaurou a ordem social e política no país.
Páscoa Entre Março e Abril Páscoa cristã.
Dia de São Jorge 23 de Abril Homenagem ao Padroeiro da Kováquia.
Dia de São Miguel Arcanjo 29 de Setembro Homenagem ao Padroeiro da Kováquia.
Kralınsdën 23 de Outubro Aniversário de Sua Majestade o Kräl, conhecido também como dia do rei.
Véspera de Ano Novo 31 de dezembro O último dia do ano civil ou ocidental

Links Externos