Mudanças entre as edições de "Kováquia"

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A '''Kováquia''', oficialmente '''Reino da Kováquia''' (Kövakiye Krallığı) é uma micronação localizada representativamente na Trácia Oriental ao sudeste da Europa. O micro país foi fundado oficialmente em 28 de Março de 2020 sob uma monarquia constitucional amplamente baseada na cultura turco-balcânica.
  
 
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A Kováquia como país virtual e membro da comunidade de micronações foi estabelecida inicialmente como Império da Turquia e depois Turquestônia de vertente modelista, cuja base micropatriológica era essencialmente turca, no entanto, após a renomeação do país, a Kováquia adotou a vertente semi-derivatista e uma temática que combinou a contemporaneidade com histórias alternativas, além de elementos culturais dos povos turcos e balcânicos.
A '''Kováquia''', oficialmente '''Reino da Kováquia''' (Kövakiye Krallığı) é uma monarquia constitucional amplamente baseada na cultura turco-balcânico, a Kováquia é na verdade um país virtual criado por brasileiros com referência geográfica na península da Anatólia, no extremo ocidental da Ásia e se estende até a Trácia Oriental, no sudeste da Europa. O país foi criado oficialmente em 28 de Março de 2020, e compõe o universo das micronações lusófonas.
 
 
 
A Kováquia como país virtual foi estabelecida inicialmente como Império da Turquia e depois Turquestônia de vertente modelista, cuja base micropatriológica era essencialmente turca, no entanto, após a renomeação do país, a Kováquia adotou a vertente semi-derivatista e uma temática que combinou a contemporaneidade com histórias alternativas, além de elementos culturais de povos da grande Anatólia e da cultura turco-balcânico.
 
  
 
== Etimologia ==
 
== Etimologia ==
  
Kováquia, em turco ''Kövakiye'' é composto de duas estruturas "Kova ou Kowa" acrescido do sufixo "Kiye" seu significo é impreciso, no entanto, estudos apontam que a palavra está contida nas antigas inscrições dos Goturcos da Ásia Central (c. 735 d.C) pode ser definido como "aquele que é forte".
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Kováquia, em turco ''Kövakiye'' é composto de duas estruturas "Kova" acrescido do sufixo "Kiye" seu significo é impreciso, no entanto, estudos apontam que a palavra está contida nas antigas inscrições dos Goturcos da Ásia Central (c. 735 d.C) pode ser definido como "aquele que é forte".
  
 
== A História ==
 
== A História ==
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=== O domínio otomano​ ===  
 
=== O domínio otomano​ ===  
  
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[[Arquivo:Imperio otomano 1609.png|350px|thumb|right|Império Otomano em 1609 localização da Kováquia no circulo vermelho.]]
 
Localizada em sua maior parte na Península da Anatólia, região que continuamente foi habitadas desde a antiguidade. Sabe-se que os hititas, um povo indo-europeu no II milénio a.C. fundou um poderoso império na Anatólia central, que existiu entre os séculos XVIII e XIII a.C. rivalizando em poder com o antigo império egípcio.
 
Localizada em sua maior parte na Península da Anatólia, região que continuamente foi habitadas desde a antiguidade. Sabe-se que os hititas, um povo indo-europeu no II milénio a.C. fundou um poderoso império na Anatólia central, que existiu entre os séculos XVIII e XIII a.C. rivalizando em poder com o antigo império egípcio.
  
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=== A resistência ao domínio otomano ===
 
=== A resistência ao domínio otomano ===
  
Em 1774 os turquetoneses liderados pelas forças do Príncipe Hakan, deram início a uma grande rebelião contra o domínio otomano na região de Cënnet. O levante se espalhou pelas proximidades da cidade alcançando aldeias; as forças otomanas atacaram os rebeldes matando cerca de mais de 4.000 pessoas. No entanto, mesmo despreparados, o exército de Hakan acertou em sua estratégia militar se dividindo em grupos e atacando as forças otomanas de surpresa conseguindo derrota-los.  
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Em 1774 os kováquios liderados pelas forças do Príncipe Hakan, deram início a uma grande rebelião contra o domínio otomano na região de Cënnet. O levante se espalhou pelas proximidades da cidade alcançando aldeias; as forças otomanas atacaram os rebeldes matando cerca de mais de 4.000 pessoas. No entanto, mesmo despreparados, o exército de Hakan acertou em sua estratégia militar se dividindo em grupos e atacando as forças otomanas de surpresa conseguindo derrota-los.  
  
Inspirado nos primeiros sucessos, outras rebeliões se sucederam sob a liderança do Príncipe Hakan. E em um sinal de pacificação, o governo do Sultão Abdülhamid I prometeu privilégios, mas a rebelião continuou e se espalhou ainda mais, a divisão otomana na região se rendeu aos rebeldes, que reclamavam ao império otomano sua independência, mesmo que parcial, e possibilidade de escolherem seus próprios governantes e abolir os rígidos impostos.
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Inspirado nos primeiros sucessos, outras rebeliões se sucederam sob a liderança por Hakan. E em sinal de pacificação, o governo do Sultão Abdülhamid I prometeu privilégios, mas a rebelião continuou e se espalhou ainda mais, a divisão otomana na região se rendeu aos rebeldes, que reclamavam ao império otomano sua independência, mesmo que parcial, e possibilidade de escolherem seus próprios governantes e abolir os rígidos impostos.
  
 
=== O surgimento do principado e a relação de vassalagem ===
 
=== O surgimento do principado e a relação de vassalagem ===
  
Alarmado, o governo otomano aceitou os pedidos dos rebeldes concedendo parcial autonomia aos kováquios; mas se opondo a cobrança de impostos, as negociações entre os rebeldes e o governo do Sultão Abdülhamid I resultaram em setembro de 1779 no reconhecimento de Hakan como Şehzade (Príncipe), que em contra partida, como líder do povo, aceitou a oferta otomana de vassalagem ao império. No entanto, à medida que o território otomano recuou ao longo do final do século XVIII, estes se fizeram cada vez menos presentes na região, o que possibilitou aos kováquios iniciarem a empreitada para sua independência de fato.
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Alarmado o governo otomano aceitou os pedidos dos rebeldes concedendo parcial autonomia aos kováquios; mas se opondo a cobrança de impostos, as negociações entre os rebeldes e o governo do Sultão Abdülhamid I resultaram em setembro de 1779 no reconhecimento de Hakan como Príncipe, que em contra partida, como líder do povo, aceitou a oferta otomana de vassalagem ao império. No entanto, à medida que o território otomano recuou ao longo do final do século XVIII, estes se fizeram cada vez menos presentes na região, o que possibilitou aos kováquios iniciarem a empreitada para sua independência de fato.
  
 
=== A guerra da independência ===
 
=== A guerra da independência ===
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Após a morte do Kräl Bajazeto II em 1927 (filho de Bajazeto I), assumiu o trono seu filho, o jovem e inexperiente Hamza I. Que desde o início do reinado sua relação com alta cúpula dos militares teve um difícil relacionamento; isso porque nos anos 30 na Kováquia foi o nascimento dos primeiros partidos e movimentos políticos e estudantis com ideais democráticos e republicanos, muitos influenciados e mantidos pelos americanos; cujo clamor era por uma maior participação popular nas decisões do Estado, bem como limitar o poder do rei.
 
Após a morte do Kräl Bajazeto II em 1927 (filho de Bajazeto I), assumiu o trono seu filho, o jovem e inexperiente Hamza I. Que desde o início do reinado sua relação com alta cúpula dos militares teve um difícil relacionamento; isso porque nos anos 30 na Kováquia foi o nascimento dos primeiros partidos e movimentos políticos e estudantis com ideais democráticos e republicanos, muitos influenciados e mantidos pelos americanos; cujo clamor era por uma maior participação popular nas decisões do Estado, bem como limitar o poder do rei.
  
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[[Arquivo:Golpe kovaquia 1927.jpeg|300px|thumb|right| 28 de novembro de 1932 militares e republicanos cercam o Palácio Real.]]
 
Na sequência, os coronéis das forças armadas se valendo da insatisfação do povo para com a monarquia; tendo por apoio a União Soviética, inicialmente se dispuseram a dividir o poder com o jovem Kräl Hamza I, que ao longo da história viu seus antepassados desempenharem um papel ativo na política, e nunca consentiria em ser uma mera figura de política, especialmente na administração militar.
 
Na sequência, os coronéis das forças armadas se valendo da insatisfação do povo para com a monarquia; tendo por apoio a União Soviética, inicialmente se dispuseram a dividir o poder com o jovem Kräl Hamza I, que ao longo da história viu seus antepassados desempenharem um papel ativo na política, e nunca consentiria em ser uma mera figura de política, especialmente na administração militar.
  
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A monarquia foi a abolida em 1 de dezembro de 1932, e a junta militar do Coronel Dmitri Jafarov removeu de Hamza I o status de Kräl (rei) da Kováquia, declarando um governo provisório.
 
A monarquia foi a abolida em 1 de dezembro de 1932, e a junta militar do Coronel Dmitri Jafarov removeu de Hamza I o status de Kräl (rei) da Kováquia, declarando um governo provisório.
  
=== A ditadura e o regime militar ===
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=== Anos de Chumbo: A Ditadura Militar e a Guerra Civil ===
  
A queda da monarquia ao final de 1932, que culminou em um golpe de Estado pelo regime dos coronéis provocou um período prolongado de turbulência política e social no país.
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A queda da monarquia ao final de 1932 que culminou em um golpe de Estado pelo regime dos coronéis provocou um período prolongado de turbulência política e social no país.  
  
 
Sob a junta militar do Coronel Dmitri Jafarov, os direitos civis foram suspensos, a repressão política foi intensificada, e os abusos aos direitos humanos, incluindo a tortura, foi legalizada. Além disso, houve uma brutal repressão a qualquer forma de resistência ao novo governo, incluindo a legalização da censura e a criminalização do apoio ao retorno da monarquia.
 
Sob a junta militar do Coronel Dmitri Jafarov, os direitos civis foram suspensos, a repressão política foi intensificada, e os abusos aos direitos humanos, incluindo a tortura, foi legalizada. Além disso, houve uma brutal repressão a qualquer forma de resistência ao novo governo, incluindo a legalização da censura e a criminalização do apoio ao retorno da monarquia.
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O crescimento assustador da desigualdade social, a dívida externa e a inflação e a fome galopante eram problemas que os militares consideravam mínimos frente ao receio de uma guerra civil, ou uma intervenção americana.
 
O crescimento assustador da desigualdade social, a dívida externa e a inflação e a fome galopante eram problemas que os militares consideravam mínimos frente ao receio de uma guerra civil, ou uma intervenção americana.
  
A Kováquia do século XX, assim como boa parte da Europa, viveu tempos sombrios de perseguição étnica, regimes totalitários, queda das monarquias e uma forte repressão aos direitos civis.
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[[Arquivo:Guerra civil kovaquia.jpeg|left|400px|thumb|1972 tanques de guerra percorrem em cenário de destruição a Capital Cënnet.]]
  
Na política externa, já era perceptível para o governo ditador Dmitri Jafarov o clima tenso de um conflito militar global, que em 1939 culminou no início da II Guerra Mundial.
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A Kováquia do século XX, assim como boa parte da Europa, viveu tempos sombrios de perseguição étnica, regimes totalitários, queda das monarquias e uma forte repressão aos direitos civis. Na política externa, já era perceptível para o governo do ditador Dmitri Jafarov o clima tenso de um conflito militar global, que em 1939 culminou no início da II Guerra Mundial.
  
 
No entanto, o governo militar seguiu uma política de neutralidade, tentado evitar seu envolvimento na guerra e suas consequências, mas não se mostrou tímido ao regime soviético, pelo contrário flertava constantemente com o stalinismo, do líder comunista russo, Josef Stalin.
 
No entanto, o governo militar seguiu uma política de neutralidade, tentado evitar seu envolvimento na guerra e suas consequências, mas não se mostrou tímido ao regime soviético, pelo contrário flertava constantemente com o stalinismo, do líder comunista russo, Josef Stalin.
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Em 1935 numa tentativa frustrada foi criada a República Popular da Kováquia, sob um regime pró-soviético, que embora não tivesse se unido oficialmente a URSS, foi fortemente mantido e sustentado por ela. E por influência externa, o ditador, e então presidente Dmitri Jafarov assumiu de fato o governo do país, transformando sua junta militar em partido.
  
=== Anos de Chumbo: A república popular ===
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O regime republicano se manteve no poder por meio de coação e propaganda disseminada pelos meios de comunicação de massa controlados pelo Estado, o culto à personalidade do líder, a restrição de discussões e críticas livres, a censura, expurgos políticos e perseguição de grupos específicos de pessoas.
 
 
Em 1935 foi criada a república popular da Kováquia, sob um regime pró-soviético, que embora não tivesse se unido a URSS, foi fortemente mantido e sustentado por ela. E por influência externa, o ditador, e então presidente Dmitri Jafarov assumiu de fato o governo do país, transformando sua junta militar em partido.
 
 
 
O regime republicano se manteve no poder por meio de coação e propaganda disseminada pelos meios de comunicação de massa controlados pelo Estado, o culto a personalidade do líder, a restrição de discussões e críticas livres, a censura, expurgos políticos e perseguição de grupos específicos de pessoas.  
 
 
 
 
A emigração, ou qualquer viagem ao exterior, não era permitida sem uma autorização explícita do governo. Aquisição de bens pessoais eram permitidos com certas limitações, e o setor imobiliário pertencia principalmente ao Estado.
 
A emigração, ou qualquer viagem ao exterior, não era permitida sem uma autorização explícita do governo. Aquisição de bens pessoais eram permitidos com certas limitações, e o setor imobiliário pertencia principalmente ao Estado.
  
 
Dmitri Jafarov construiu uma enorme burocracia, o que sem dúvida foi responsável por milhões de mortes como resultado de vários expurgos e esforços de coletivização. Durante seu governo fez uso frequente de gulags (campos de trabalho forçado) e poder quase ilimitado, para remodelar a sociedade kováquia com marcas ainda hoje de um passado sombrio chamado de "anos de chumbo".
 
Dmitri Jafarov construiu uma enorme burocracia, o que sem dúvida foi responsável por milhões de mortes como resultado de vários expurgos e esforços de coletivização. Durante seu governo fez uso frequente de gulags (campos de trabalho forçado) e poder quase ilimitado, para remodelar a sociedade kováquia com marcas ainda hoje de um passado sombrio chamado de "anos de chumbo".
 
=== A guerra civil e intervenção internacional ===
 
  
 
Em 1970 morre Dmitri Jafarov, a Kováquia entra em uma desastrosa guerra civil que culminou no fim da república popular e consequentemente na desintegração total do país. A desistência soviética foi uma resposta aos anos de recusa em que a Kováquia retardou a integrar-se de fato a URSS.
 
Em 1970 morre Dmitri Jafarov, a Kováquia entra em uma desastrosa guerra civil que culminou no fim da república popular e consequentemente na desintegração total do país. A desistência soviética foi uma resposta aos anos de recusa em que a Kováquia retardou a integrar-se de fato a URSS.
  
Na sequencia, houve uma sucessiva intervenção externa das nações vizinhas, que em uma espécie de condomínio, isolaram o país para conter a imigração e os conflitos nas fronteiras. A desintegração durou até 2017 quando o Reino do Barin assumiu de vez o controle da região, e numa tentativa frustrada criou em 2018 uma república oligárquica. No entanto, em 2020 o país foi extinto cessando assim sua intervenção na Kováquia.
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Na sequência, houve uma sucessiva intervenção internacional na tentativa de isolar o país e reduzi-lo a condição de território sem governo, e no ano de 2017 as Forças de Manutenção da Paz das Nações Unidas da ONU conseguiram desintegrar os grupos rebeldes, conter a massiva imigração e os conflitos fronteiriços.
  
 
=== A declaração de Bildërgazi e a proclamação da II monarquia independente ===
 
=== A declaração de Bildërgazi e a proclamação da II monarquia independente ===
  
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[[Arquivo:Declaração de Bildergäzi (2020).png|150px|thumb|right| Declaração de Bildergäzi (2020).]]
 
Com a retirada da última nação a intervir na Kováquia, deu-se início a uma grande corrida e disputa de vários países para a anexação do território.
 
Com a retirada da última nação a intervir na Kováquia, deu-se início a uma grande corrida e disputa de vários países para a anexação do território.
  

Edição das 02h05min de 7 de janeiro de 2023

Kövakiye Krallığı
Reino da Kováquia

Bandeira da Turquestônia.png
Bandeira
Brasão Real da Kovaquia.png
Brasão de Armas

Lema:
"Ofertu korojn al la Krala'yı!"
"Ofereçam seus corações ao rei!"
Localização da Kovaquia.png

Localização da Kováquia (em vermelho)

Localização da Europa (em cinza)
Capital Cennet
Gentílico Kováquio
Língua Oficial português e kováquio
Religiões Predominantemente cristianismo ortodoxo
Animal Nacional Lobo

Governo Monarquia constitucional parlamentarista unitária
- Rei Mehmet Sëlim I
Primeiro-Ministro Por eleição ou nomeação
- Presidente da Assembleia Nacional Por eleição ou nomeação

Câmara Alta (Parlamento) Assembleia Nacional

Formação .
- Independência 28 de março de 2020

População (2020) 20
Moeda Lira kováquia (L$)
EPI 3 (2017)
high
IDH 0,761 (2017)
elevado
PIB
Per capita
US$11.687 (2017)
elevado

Fuso horário (UTC-3)
Formato da data dd-mm-aaaa
Sentido de circulação de veículos Mão Direita
Cód. telef. +223
Cód. Internet .kvk
Websites

A Kováquia, oficialmente Reino da Kováquia (Kövakiye Krallığı) é uma micronação localizada representativamente na Trácia Oriental ao sudeste da Europa. O micro país foi fundado oficialmente em 28 de Março de 2020 sob uma monarquia constitucional amplamente baseada na cultura turco-balcânica.

A Kováquia como país virtual e membro da comunidade de micronações foi estabelecida inicialmente como Império da Turquia e depois Turquestônia de vertente modelista, cuja base micropatriológica era essencialmente turca, no entanto, após a renomeação do país, a Kováquia adotou a vertente semi-derivatista e uma temática que combinou a contemporaneidade com histórias alternativas, além de elementos culturais dos povos turcos e balcânicos.

Etimologia

Kováquia, em turco Kövakiye é composto de duas estruturas "Kova" acrescido do sufixo "Kiye" seu significo é impreciso, no entanto, estudos apontam que a palavra está contida nas antigas inscrições dos Goturcos da Ásia Central (c. 735 d.C) pode ser definido como "aquele que é forte".

A História

Pré-história e Antiguidade

Localizada em sua maior parte na Península da Anatólia, região que continuamente foi habitadas desde a antiguidade. Sabe-se que os hititas, um povo indo-europeu no II milênio a.C. fundou um poderoso império na Anatólia central, que existiu entre os séculos XVIII e XIII a.C. rivalizando em poder com o antigo império egípcio. Após o império dos hititas a região foi conquistada por outros povos como os frígios, os lídios, os lícios e etc. A Anatólia foi conquistada novamente pelo Império Aqueménida nos séculos VI e VII a.C. e posteriormente por Alexandre, o Grande em 334 a.C. E logo após sua morte, a Anatólia foi dividida em pequenos reinos helênicos.

Todos esses reinos helênicos foram absorvidos pelo Império romano em meados do século I d.C. E em 324 d.C o imperador romano Constantino I escolheu a cidade de bizâncio para capital do Império, estabelecendo assim na região o Império Bizantino, que durou de 395 a 1453 d.C. Os seljúcidas eram um povo nômade turco-oguzes que no século X viviam as margens da península da Anatólia e sob domínio do Califado Abássida. No século XI os seljúcidas começaram a emigrar para as regiões orientais da Anatólia, e após a Batalha de Manziquerta, em 1071, na qual derrotaram os bizantinos, a Anatólia se tornariam a pátria dos turcos-oguzes.

Esta vitória foi determinante para a formação do império seljúcida da Anatólia, ou conhecido posteriormente como Sultanato de Rum. Em 1243 os exércitos seljúcidas foram derrotados pelos mongóis, o que causou a progressiva desintegração de seu poder na região, e o império foi dividido em uma série de principados (ou beyliks). Os turcos-otomanos formavam a época um dos principados que acabou por se impor aos restantes, principalmente a partir do reinado de Osman I, que declarou a independência em 1299, e é oficialmente considerado o fundador do império otomano, que historicamente expandiu-se por mais de dois séculos.

O domínio otomano​

Império Otomano em 1609 localização da Kováquia no circulo vermelho.

Localizada em sua maior parte na Península da Anatólia, região que continuamente foi habitadas desde a antiguidade. Sabe-se que os hititas, um povo indo-europeu no II milénio a.C. fundou um poderoso império na Anatólia central, que existiu entre os séculos XVIII e XIII a.C. rivalizando em poder com o antigo império egípcio.

Após o império dos hititas a região foi conquistada por outros povos como os frígios, os lídios, os lícios e etc. A Anatólia foi conquistada novamente pelo Império Aqueménida nos séculos VI e VII a.C. e posteriormente por Alexandre, o Grande em 334 a.C. E logo após sua morte, a Anatólia foi dividida em pequenos reinos helênicos.

Todos esses reinos helênicos foram absorvidos pelo Império romano em meados do século I d.C. E em 324 d.C o imperador romano Constantino I escolheu a cidade de bizâncio para capital do Império, estabelecendo assim na região o Império Bizantino, que durou de 395 a 1453 d.C.

Os seljúcidas eram um povo nômade turco-oguzes que no século X viviam as margens da península da Anatólia e sob domínio do Califado Abássida. No século XI os seljúcidas começaram a emigrar para as regiões orientais da Anatólia, e após a Batalha de Manziquerta, em 1071, na qual derrotaram os bizantinos, a Anatólia se tornariam a pátria dos turcos-oguzes.

Esta vitória foi determinante para a formação do império seljúcida da Anatólia, ou conhecido posteriormente como Sultanato de Rum. Em 1243 os exércitos seljúcidas foram derrotados pelos mongóis, o que causou a progressiva desintegração de seu poder na região, e o império foi dividido em uma série de principados (ou beyliks).

Os turcos-otomanos formavam a época um dos beyliks que acabou por se impor aos restantes, principalmente a partir do reinado de Osman I, que declarou a independência em 1299, e é oficialmente considerado o fundador do império otomano, que historicamente expandiu-se por mais de dois séculos.

A resistência ao domínio otomano

Em 1774 os kováquios liderados pelas forças do Príncipe Hakan, deram início a uma grande rebelião contra o domínio otomano na região de Cënnet. O levante se espalhou pelas proximidades da cidade alcançando aldeias; as forças otomanas atacaram os rebeldes matando cerca de mais de 4.000 pessoas. No entanto, mesmo despreparados, o exército de Hakan acertou em sua estratégia militar se dividindo em grupos e atacando as forças otomanas de surpresa conseguindo derrota-los.

Inspirado nos primeiros sucessos, outras rebeliões se sucederam sob a liderança por Hakan. E em sinal de pacificação, o governo do Sultão Abdülhamid I prometeu privilégios, mas a rebelião continuou e se espalhou ainda mais, a divisão otomana na região se rendeu aos rebeldes, que reclamavam ao império otomano sua independência, mesmo que parcial, e possibilidade de escolherem seus próprios governantes e abolir os rígidos impostos.

O surgimento do principado e a relação de vassalagem

Alarmado o governo otomano aceitou os pedidos dos rebeldes concedendo parcial autonomia aos kováquios; mas se opondo a cobrança de impostos, as negociações entre os rebeldes e o governo do Sultão Abdülhamid I resultaram em setembro de 1779 no reconhecimento de Hakan como Príncipe, que em contra partida, como líder do povo, aceitou a oferta otomana de vassalagem ao império. No entanto, à medida que o território otomano recuou ao longo do final do século XVIII, estes se fizeram cada vez menos presentes na região, o que possibilitou aos kováquios iniciarem a empreitada para sua independência de fato.

A guerra da independência

A medida que o território otomano recuou ao longo do século XIX, sofrendo sucessivas guerras que resultou nos vários estados separatistas do Império. A presença turco-otomana na Kováquia se fez cada vez menos presente, o que possibilitou aos antigos vassalos iniciarem a empreitada para sua independência de fato. Foi quando em 1826, após a morte de Hakan, seu filho, Bajazeto, aproveitando a Guerra da Independência da Grécia (1821), e motivado por seus oficiais agitou uma revolta contra os otomanos em janeiro de 1827.

A II revolta exigia a emancipação do principado e maior autonomia, principalmente para assuntos externos. Os revolucionários foram os primeiros a adotar a bandeira tricolor de cores vermelha, preta e azul turquesa, como bandeira nacional, o que muito incomodou seus suseranos.

As tropas otomanas esmagaram a revolta, devastaram a região, incluindo Cënnet, principal cidade, cometendo massacres contra a população, muitos foram mortos, escravizados ou morreram de doenças da época, além disso os otomanos impuseram duras penalidades a autoridade e governo de Bajazeto I ameaçando invadir o território e cessar a autonomia do principado. Isto teve o efeito de galvanizar a opinião pública na Europa Ocidental em favor dos rebeldes kováquios.

Após a II revolta em 1827, Bajazeto I foi feito prisioneiro, e logo se criou diferentes facções levando a região a guerras civis e consecutivas rebeliões. A mando do sultão Mamude II foi enviado um de seus generais a Kováquia para reprimir a revolta em troca de ganhos territoriais. Os oficiais otomanos ao desembarcaram em Cënnet, que já estava devastada, tiveram um sucesso imediato, conquistando a cidade.

Em 1829 as três grandes potências da época França, Império Russo e Reino Unido, que já apoiavam a independência grega no mesmo período, decidiram intervir no conflito e cada nação enviou um reforço militar para a Kováquia. Cientes do apoio militar, os otomanos iniciaram um ataque as forças francesas que tiveram sucesso junto as tropas russas, inglesas e poucos oficiais sobreviventes conseguindo derrotar por terra e mar as forças adversárias.

Na sequência, o Império Otomano foi forçado a reconhecer a derrota, nas negociações de rendição, em troca de reféns os ingleses exigiram a liberdade do então príncipe Bajazeto. E como resultado da guerra, ver o surgimento de um novo e pequeno país vizinho.

A proclamação da I monarquia independente

O ano de 1830 marcou de fato o fim da influência turco-otomana na região com a primeira Assembléia Nacional em maio; onde o então príncipe Bajazeto foi escolhido para ser rei da primeira monarquia independente; e em junho do mesmo ano foi proclamado soberano com título de Kräl (rei).

No entanto, o reinado Bajazeto I foi governado em sua maior parte de modo oligárquico ou despótico. Durante esse período, a Kováquia permaneceu sob a influência de suas três grandes potências protetoras, França, Rússia e Reino Unido. Mas, finalmente pode gozar de fato de uma soberania e independência, incluindo sua própria política externa, seus próprios símbolos, e suas próprias forças armadas independentes.

O Golpe de Estado

Após a morte do Kräl Bajazeto II em 1927 (filho de Bajazeto I), assumiu o trono seu filho, o jovem e inexperiente Hamza I. Que desde o início do reinado sua relação com alta cúpula dos militares teve um difícil relacionamento; isso porque nos anos 30 na Kováquia foi o nascimento dos primeiros partidos e movimentos políticos e estudantis com ideais democráticos e republicanos, muitos influenciados e mantidos pelos americanos; cujo clamor era por uma maior participação popular nas decisões do Estado, bem como limitar o poder do rei.

28 de novembro de 1932 militares e republicanos cercam o Palácio Real.

Na sequência, os coronéis das forças armadas se valendo da insatisfação do povo para com a monarquia; tendo por apoio a União Soviética, inicialmente se dispuseram a dividir o poder com o jovem Kräl Hamza I, que ao longo da história viu seus antepassados desempenharem um papel ativo na política, e nunca consentiria em ser uma mera figura de política, especialmente na administração militar.

A forte influência externa de duas potências desencadearam eventos desastrosos na Kováquia dos anos 30; de um lado os EUA que se valendo de uma população insatisfeita com o governo monárquico resistente a mudanças, cedia aos ideais americanos; de outro lado os soviéticos, que insatisfeitos com a aproximação ou influência da América na região, logo trataram de orquestrar um golpe junto aos coronéis, que a época foram favoráveis, e animados com a possibilidade de um governo mais moderno, e apadrinhado pela URSS.

Em novembro de 1932 a alta cúpula das forças armadas sob a liderança do Coronel Dmitri Jafarov pressionaram o Kräl Hamza I a abdicar em favor do regime militar provisório; o monarca por um instante tentou um contra-golpe recorrendo aos ingleses, que restou inexpressivo frente a grave situação que se instalara no país. A cidade de Cënnet, capital do reino estava efetivamente nas mãos da junta militar dos coronéis, o palácio real cercado, as ruas tomadas por soldados e canhões de guerra, a população oprimida e proibida de sair de casa e do país.

E então em 28 de novembro de 1932 foi dado um ultimato a Hamza I para abdicar o trono, que em caso de resistência, as consequências seriam drásticas, e previam o fuzilamento em massa da dinastia que dera a glória da independências ao país. A essa altura a família real se encontrara em cárcere na residência oficial; e em uma negociação que se desconhece o autor, a família escoltada com poucas tropas leais, seguiu rumo ao exílio, deixando para trás jóias e pertences. Desembarcaram em Belen, capital do Reino da Escorvânia, ainda com poucas economias, mas estavam seguros e em família.

A monarquia foi a abolida em 1 de dezembro de 1932, e a junta militar do Coronel Dmitri Jafarov removeu de Hamza I o status de Kräl (rei) da Kováquia, declarando um governo provisório.

Anos de Chumbo: A Ditadura Militar e a Guerra Civil

A queda da monarquia ao final de 1932 que culminou em um golpe de Estado pelo regime dos coronéis provocou um período prolongado de turbulência política e social no país.

Sob a junta militar do Coronel Dmitri Jafarov, os direitos civis foram suspensos, a repressão política foi intensificada, e os abusos aos direitos humanos, incluindo a tortura, foi legalizada. Além disso, houve uma brutal repressão a qualquer forma de resistência ao novo governo, incluindo a legalização da censura e a criminalização do apoio ao retorno da monarquia.

O crescimento assustador da desigualdade social, a dívida externa e a inflação e a fome galopante eram problemas que os militares consideravam mínimos frente ao receio de uma guerra civil, ou uma intervenção americana.

1972 tanques de guerra percorrem em cenário de destruição a Capital Cënnet.

A Kováquia do século XX, assim como boa parte da Europa, viveu tempos sombrios de perseguição étnica, regimes totalitários, queda das monarquias e uma forte repressão aos direitos civis. Na política externa, já era perceptível para o governo do ditador Dmitri Jafarov o clima tenso de um conflito militar global, que em 1939 culminou no início da II Guerra Mundial.

No entanto, o governo militar seguiu uma política de neutralidade, tentado evitar seu envolvimento na guerra e suas consequências, mas não se mostrou tímido ao regime soviético, pelo contrário flertava constantemente com o stalinismo, do líder comunista russo, Josef Stalin. Em 1935 numa tentativa frustrada foi criada a República Popular da Kováquia, sob um regime pró-soviético, que embora não tivesse se unido oficialmente a URSS, foi fortemente mantido e sustentado por ela. E por influência externa, o ditador, e então presidente Dmitri Jafarov assumiu de fato o governo do país, transformando sua junta militar em partido.

O regime republicano se manteve no poder por meio de coação e propaganda disseminada pelos meios de comunicação de massa controlados pelo Estado, o culto à personalidade do líder, a restrição de discussões e críticas livres, a censura, expurgos políticos e perseguição de grupos específicos de pessoas. A emigração, ou qualquer viagem ao exterior, não era permitida sem uma autorização explícita do governo. Aquisição de bens pessoais eram permitidos com certas limitações, e o setor imobiliário pertencia principalmente ao Estado.

Dmitri Jafarov construiu uma enorme burocracia, o que sem dúvida foi responsável por milhões de mortes como resultado de vários expurgos e esforços de coletivização. Durante seu governo fez uso frequente de gulags (campos de trabalho forçado) e poder quase ilimitado, para remodelar a sociedade kováquia com marcas ainda hoje de um passado sombrio chamado de "anos de chumbo".

Em 1970 morre Dmitri Jafarov, a Kováquia entra em uma desastrosa guerra civil que culminou no fim da república popular e consequentemente na desintegração total do país. A desistência soviética foi uma resposta aos anos de recusa em que a Kováquia retardou a integrar-se de fato a URSS.

Na sequência, houve uma sucessiva intervenção internacional na tentativa de isolar o país e reduzi-lo a condição de território sem governo, e no ano de 2017 as Forças de Manutenção da Paz das Nações Unidas da ONU conseguiram desintegrar os grupos rebeldes, conter a massiva imigração e os conflitos fronteiriços.

A declaração de Bildërgazi e a proclamação da II monarquia independente

Declaração de Bildergäzi (2020).

Com a retirada da última nação a intervir na Kováquia, deu-se início a uma grande corrida e disputa de vários países para a anexação do território.

A oficiais turqustoneses a residentes no extinto reino do Barin, que formavam uma rica e importante elite de pessoas exiladas e apoiadores do retorno da monarquia, ao saberem das intenções e investidas internacionais de ocupação do território, apontaram para o então príncipe Mehmet Sëlim, herdeiro do trono e descendente do último Kräl Hamza I, como solução para a unificação e preservação da soberania.

O príncipe Mehmet Sëlim aceitou o desafio, e tratou de buscar apoio internacional em sua luta pela ordem e retorno da monarquia na Kováquia. Se reuniu com grandes potências europeias, que vendo o nascimento de mais um país e o retorno da paz na região, se propuseram a apoiar sua causa.

Em 28 de março de 2020 foi publicada a Declaração de Bildërgazi, documento que proclamava a restauração da II monarquia independente, bem como a (re)fundação do Reino da Kováquia, extinto em 1932.

Os membros da Dinastia Kövanoğlu puderam retornar ao país depois de um exílio de 88 anos. Mehmet Sëlim foi proclamado monarca sob o título de Kräl (rei), e além de assumir integralmente a chefia da nação; por meio da Declaração de Bildërgazi fez-se preservar a admirável resistência do povo kováquio e sua história no mural das grandes nações do mundo.

Governo e Política

A Kováquia é um estado unitário sob uma monarquia constitucional, governada pela Sublime Casa de Kovakköy, também chamada Dinastia Kövanoğlu, concentrada na pessoa de Sua Majestade Real, o Kräl, título em turco equivalente a rei, líder ou soberano. O monarca e sua família assumem muitos deveres oficiais, e prestam serviço a nação em cerimônias de Estado e compromissos diplomáticos. Como a monarquia é constitucional, o monarca tem seus poderes e funções limitadas e disciplinadas pela Constituição.

Na Constituição da Kováquia, o monarca é preliminarmente o Chefe de Estado, mas pode em casos excepcionais pode assumir como Chefe de Governo, o rei é um símbolo nacional cuja imagem é usada para representar a soberania, a unidade do povo e do Estado. Seu perfil é cunhado na moeda corrente, estampado em selos, seu retrato é exposto em prédios públicos do governo, bem como os juramentos de lealdade e posse em cargo público são feitos em honra ao rei. O soberano é também o Comandante Supremo das Forças Armadas, Chefe do Estado-Maior, e em 2021 foi concedido ao monarca o título honorário de autoridade secular da Igreja Nacional da Kováquia.

O rei exerce os seus poderes também segundo a Constituição com poderes para nomear o Presidente da Assembleia Nacional, Câmara Alta de representantes do país, além da Presidência do Parlamento, o rei também nomeia o Presidente da Suprema Corte de Justiça, chefe do Poder judiciário.

É importante ressaltar que diferente do poder executivo, na qual dividem o rei e seu Primeiro-Ministro, a Assembleia Nacional (órgão máximo do Poder Legislativo) e a Suprema Corte de Justiça (órgão máximo do Poder Judiciário) são independentes.

O Governo

Na Kováquia o rei é primeiramente o Chefe de Estado do país, no entanto, o governo é exercido na pessoa do Presidente do Governo da Kováquia ou chamado também de Primeiro-Ministro, que é responsável por chefiar o Poder Executivo em nome de Sua Majestade o Kräl, bem como coordenar as funções da administração interna do país. É um dos mais importantes cargos políticos, pois nele está a tarefa de criar políticas para desenvolver a nação, trata-se do cargo mais disputado pelas facções políticas do país, pois ele é a chave para as mudanças da nação.

A Kováquia por seguir um sistema institucional de um Estado Democrático de Direito, permite que os partidos políticos atuem com ampla liberdade representativa, na qual qualquer cidadão do reino pode e deve participar da formação da vontade do Estado e nas eleição de seus representantes para o Parlamento, bem como para a Presidência do Governo, uma vez que os candidatos no sistema representativo estão vinculados aos partidos, estes por sinal, tem por objetivo, no regime democrático, servir de intermediador entre o povo e o Estado. ​

Historicamente na Kováquia o Partido Orientalista foi o primeiro partido político do país, fundado em 22 de maio de 2020 pelo Príncipe Murat Azad Kovakköy.

Até o ano de 2021 a Kováquia esteve sob um sistema unipartidário, quando em maio do mesmo ano esse cenário mudou com a criação de um novo partido político o TSP - Partido Socialista da Kováquia.

Leis

Relações Exteriores

Forças Armadas

As Forças Armadas ou Força Nacional da Kováquia foi instituída pelo Decreto Real nº 06/2020, está submetida ao Comando do Estado-Maior e sob auxílio do Ministério da Defesa e Segurança Pública. As forças armadas consiste em uma força de segurança permanente e regular que têm como missão constitucional zelar pela defesa da pátria, pela garantia dos poderes constitucionais, bem como a lei e a ordem. Além disso, os militares kováquio são bastante envolvidos em ações e programas cívicos, muitos de seus grandes oficiais são hoje Ministros de Estado, membros e dirigentes da administração pública e outros. A Kováquia adota o serviço militar obrigatório a partir da maioridade civil, com isso o jovem ao atingir 16 anos de idade deve alistar-se nas Forças Armadas, que está dividida em três classes: a) Praças; b) Oficiais, c) Grandes Oficiais. Desde sua fundação em 2020 as Forças Armadas têm sido invocada a lutar em defesa da soberania e para suprimir rebeliões civis. Sua maior atuação foi registrada em 07 de Abril de 2020 após conter a agressão do Tzarado da Bulgária ao anexar uma região pertencente ao país.

O sistema militar da Kováquia está baseado no princípio da obrigação universal e pessoal do cidadão de proteger sua pátria. As Forças Armadas estão sob administração do Comando do Estado-Maior, na qual Sua Majestade o Kräl é o Comandante Supremo, no entanto, o Soberano pode nomear para atuar em seu nome o Chefe do Estado-Maior, na qual é responsável por toda administração e assuntos militares, bem como por todas as questões relacionadas a defesa nacional, mas o comando supremo está investido na pessoa do monarca, que tem o poder de tomar todas as medidas relativas as Forças Armadas como Comandante-em-Chefe. Assim prevê o Estatuto das Forças Armadas que: Art. 6º – São valores essenciais das Forças Armadas: I – o patriotismo; II – o civismo; III – a disciplina e o respeito. E o Art. 7º – São deveres essenciais das Forças Armadas o pundonor militar, o decoro da classe, a conduta moral, e a observância dos seguintes preceitos de ética militar (...).

Sendo assim, as Forças Armadas da Kováquia é organizada por um rígido sistema de hierarquia onde toda corporação militar está sob a autoridade direta do Líder ou Comandante Supremo, o monarca. No entanto, sua administração e burocracia é exercida pelo Chefe do Estado-Maior com auxílio do Ministro da Defesa e Segurança Pública em conjunto com o Quartel General e a Real Escola Militar de Guerra.

Geografia e Clima

Economia

Mídia

A Telecomunicações Kövakiye S.A ou simplesmente TTK News é uma empresa de capital aberto (sociedade anônima) cujo acionista majoritário é o governo kováquio, sendo, portanto, uma empresa estatal de economia mista. A TTK é uma rede ou canal de comunicação da Kováquia subordinado ao Ministério da Comunicação e Imprensa, foi fundada em 08 de Junho de 2020 por iniciativa do governo com o objetivo de servir como agência oficial de notícias do Império. Outros jornais precederam a TTK, como o editorial Devlet, que teve apenas uma única edição publicada, no entanto, com a criação da TTK foi possível reunir não só editoriais como rádio, e telejornal em uma única rede de comunicação.

Cultura

Idiomas e Línguas

Religião

A Igreja Nacional da Kováquia, é a igreja estabelecida e apoiada pelo Estado cujo monarca reinante é a autoridade secular suprema na igreja. Em 2021 após uma consulta pública o povo kováquio se considerou de maioria cristã ortodoxa, embora a adesão seja voluntária, pois o Estado é laico, a Igreja Nacional é muito mais que uma organização religiosa, serve ao Estado como uma instituição social de promoção da cultura e dos valores cívicos.

A Igreja da Kováquia se destaca por seguir um rito antigo e quase inexistente cuja liturgia religiosa remonta o aramaico e árabe antigo, além disso continua a manter o episcopado histórico da igreja primitiva dos apóstolos.

A autoridade secular é investida na pessoa do monarca que nomeia seu representante ou Ministro de Assuntos Eclesiásticos, o Secretário-Maior, no entanto, a autoridade teológica é investida na pessoa dos Arcebispos, Bispos e Padres ordenados segundo o cânones da Igreja e sob consentimento do Secretário-Maior.

São sete os santos sacramentos da igreja da Kováquia, a Crisma, o Batismo, a Confissão, a Sagrada Comunhão, o Matrimônio, a Unção dos enfermos e a Ordenação religiosa (voluntária).

Esporte

Após a criação da FKF (Federação Kováquia de Futebol), vários clubes foram criados na Kováquia, chegando a participar da Primeira Liga do Oriente, liga que mistura vários clubes do oriente médio em uma liga.

Feriados Nacionais

Nome Data Notas
Ano Novo civil 01 Janeiro O primeiro dia do calendário na Kováquia é celebrado como o primeiro dia do ano civil ou ocidental.
Natal 07 de Janeiro Comemoração segunda a tradição ortodoxa do nascimento de Jesus Cristo.
Dia da Independência 28 de Março Dia da Declaração de Bildërgazi que proclamou a independência do país.
Páscoa Entre Março e Abril Páscoa para os Cristãos e Pessach para os Judeus.
Dia de São Jorge 23 de Abril Homenagem ao Padroeiro da Kováquia.
Dia de São Miguel Arcanjo 29 de Setembro Homenagem ao Padroeiro da Kováquia.
Krälınsdën 23 de Outubro Aniversário de Sua Majestade Real, o Kräl, conhecido também como dia do rei.
Véspera de Ano Novo 31 de dezembro O último dia do ano gregoriano, ano civil ou ocidental

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