Intentona Piranhesa
A Intentona Piranhesa foi um episódio da História de Porto Claro em que um grupo de rebeldes ligados ao PSPC tentou tomar o poder e acabou forçado a sair do país. Historicamente foi uma seqüência da margraviadagem. Os derrotados na Intentona acabaram por fundar o Principado de Orange.
Contexto histórico
Em julho de 1997, o PSPC, já com o advogado Filipe Oliveira como seu líder e presidente do Senado, ao lado de Ramon e Savalls, passa a travar uma guerra de acusações e oposição ferrenha ao PV. O braço-direito de Carnevale, o ministro e senador Rafael Braga, que tinha fama de brigão e intempestivo, compra uma briga com os socialistas, tornando-se inimigo de Filipe e Ramon. Aproveitando-se de um desentendimento entre os partidos governistas em outubro, tenta quebrar a coalisão do Governo e derrubar Carnevale, mas falha, e parte então para a tática de “dividir para melhor governar”, e resolve tomar o governo distrital de Pirraines. Numa eleição fraudada, elegem Savalls como “margrave” do distrito e aprovam uma “carta magna”. Passam a receber críticas de todo o país, mas mantêm controle sobre uma determinada região. Tentam até contestar a História Antiga de PC, dizendo que o país fora descoberto pelos holandeses. Mas continuam sem grande força no Senado.
Manobras e Corrupção
Para tentar driblar isso, se aproximam dos conservadores (então liderados por Fábio Trigo e Tiago Monteiro) e planejam uma manobra - legal mas polêmica - para conseguir mais cadeiras no Senado, porque a inatividade dos senadores e o simples abandono de suas funções sem aviso prévio era um problema comum e grave.
A jogada dos conservadores é transformada em "escândalo de corrupção", no entanto. PSPC e o PCP trocam dois membros de partido para ganharem mais votos no Senado, já que os conservadores tinham três cadeiras vagas por absoluta desorganização interna. A mudança é feita e com os votos dos novos senadores conservadores, a aprovação do projeto de lei de imigração é garantida. Dias depois, uma senadora que estava entre os “trocados”, porém, alega que não sabia da alteração. É o chamado caso MEC.
Escândalo e Rebelião
Com a denúncia de corrupção, começa uma intensa pressão de camadas da sociedade contra os golpistas de Pirraines. Eles primeiro rejeitam a autoridade do governo central, mas pedem auxílio ao Rei João I. Quando o próprio rei se põe contra eles, renunciam à autoridade do rei e na mesma semana deixam Porto Claro numa emigração massiva que ainda provocou confusão por uns dias depois, numa lista divulgada anonimamente de 15 pessoas em que nem todos queriam sair de PC. Terminam a “guerrilha” e o “margraviado” e as lutas em praça pública entre verdes e “socialistas”. À crise segue-se uma bonança de nova prosperidade e grandes esperanças de reformas mais democráticas.