Neomicronacionalismo
O Neomicronacionalismo, também conhecido como micronacionalismo contemporâneo, é uma corrente dentro do movimento micronacionalista que busca redefinir o conceito de micronação. Ele propõe a criação de simulacros de países, em oposição às tradicionais simulações de nações, com uma abordagem mais flexível e inclusiva.
História
O termo foi introduzido em 2019 por M. Soto, uma figura influente no movimento sotoviano, que descreveu o neomicronacionalismo como um movimento de uma nova geração de micronacionalistas, mais abertos à diversidade de formas e práticas dentro do micronacionalismo.
Definição e Objetivos
O neomicronacionalismo defende que qualquer pessoa pode criar uma micronação de acordo com suas próprias regras e visões, com a única exigência de respeito entre os praticantes. Ao invés de seguir um modelo rígido de simulação de países, o movimento propõe a criação de simulacros de países, que podem ser fantásticos, absurdos ou não alinhados com modelos históricos. Soto usa o exemplo do "piso", sugerindo que qualquer área, como o piso de uma casa, pode ser proclamada como um país soberano, criando uma micronação. O neomicronacionalismo também é inclusivo, aceitando micronações modelistas, derivatistas e virtualistas, sejam elas físicas ou não-físicas.
Além disso, o movimento busca estabelecer uma rede de micronações baseadas na união e fraternidade, criando um ambiente de colaboração e respeito mútuo entre seus membros.
Críticas
O neomicronacionalismo enfrenta críticas de micronacionalistas mais tradicionais, especialmente os que seguem o modelismo histórico. Esses críticos consideram as micronações do neomicronacionalismo como irreais ou ridículas, desacreditando a flexibilidade do movimento e questionando a legitimidade das micronações que não se alinham com normas históricas.