Cisma do Micronacionalismo no Brasil
O Cisma da Lusofonia foi um evento ocorrido em 2020 que marcou a divisão da comunidade micronacional de língua portuguesa em dois setores diferentes: a antiga lusofonia, que compreende todos os tipos de micronações de língua portuguesa, e o autointitulado "Setor Brasileiro", composto por micronações estritamente derivatistas hostis a micronações que não adotam seu modelo de prática micronacional.
Em 12 de março de 2020, movimentações estranhas a volta de uma organização emergente chamaram a atenção da comunidade micronacional lusófona: era criado, através do Tratado de Persenburgo, o "Setor Brasileiro", uma organização que reunia micronações insatisfeitas com o curso que o micronacionalismo lusófono havia tomado. Assim, sentindo-se excluídas pelas micronações de maior relevância da lusofonia, Kárnia-Rutênia, Deltária, o Manso, os Estados Lateranos, Luna, Ebenthal e a Quinta Velha passaram a discutir a criação de uma organização que pudesse congregá-los e ampará-los de modo a tornar mais saudáveis as práticas micronacionais lusófonas. Dessas longas conversações lideradas pelo Império Karno-Ruteno, originou-se o controverso Tratado de Persenburgo, cujo texto, apesar de buscar a construção de uma comunidade micronacional melhor, na prática, segregava violentamente a lusofonia ao delinear claramente o que era e o que não era uma micronação de verdade. Esse tratado gerou protestos de praticamente todas as micronações lusófonas, que condenaram a nocividade do texto e desmentiram a narrativa criada pela Kárnia-Rutênia para dividir a lusofonia, ações que deram origem à Declaração da II Conferência de Microestados Lusófonos, um marco para prática micronacional lusófona, já que a declaração desmitificava o modus operandi da lusofonia e ainda deixava claro quais eram seus principais pilares.