Solar
Índice
Origem do Nome
A origem do nome Solar remonta à luz do Sol, de grande significado simbólico para a micronação, e também faz alusão ao próprio nome do Império.
Moedas do Plano Solar
Inspiradas no Real brasileiro e no Euro, o reverso das moedas traz de maneira simplificada seu valor, país de origem, ano de emissão e em relevo a América Invertida, uma alusão à obra de Joaquín Torres García, artista plástico uruguaio. Sua primeira família vem com a série de 2024.
Efígies das moedas do Plano Solar
- 1 centavo: O Operário e a Camponesa, representam o povo de Solraak e são símbolo da valorização do trabalho, sem distinção de gênero.
- 5 centavos: São Lucas Evangelista e o boi, que simboliza o sacrifício de Cristo, tão bem enfatizado no Evangelho de Lucas. O boi era o mais alto sacrifício oferecido no Templo de Jerusalém. Além disso, o boi também é símbolo da paciência, da força e do serviço, virtudes valorizadas na micronação.
- 10 centavos: Lira, símbolo de conexão entre terreno e divino, de erudição, e elevação espiritual. Ela representa a harmonia, a beleza e a capacidade de transmitir emoções e mensagens através da música.
- 25 centavos: Coroa da dinastia Severina.
- 50 centavos: Brasão da família Imperial simplificado com suporte de louros e a coroa da dinastia Severina.
- 1 solar: Brasão Imperial, armas nacionais do Império de Solraak.
- 2 solaris: Imperador Henrique I, fundador de Solraak.
Curiosidades Sobre as Moedas de Solar
No reverso é possível visualizar a "América Invertida", derivada da obra de Joaquín Torres García. A estrela marca a geolocalização do Império de Solraak no Brasil Macro. Representar o mapa-múndi de maneira invertida, onde o Sul está no topo e o Norte na base, desafia a convenção eurocêntrica estabelecida historicamente.
Tradicionalmente, os mapas foram criados com o Norte no topo, uma perspectiva que reflete a hegemonia política, econômica e cultural do hemisfério Norte sobre o Sul. No entanto, inverter essa representação tem implicações políticas e históricas significativas:
- Descentralização do Poder: A inversão do mapa-múndi desafia a visão eurocêntrica que coloca o Norte como superior e dominante. Ao colocar o Sul no topo, reconhece-se a importância e a contribuição das nações do Sul para a história, política, cultura e economia globais.
- Descolonização Mental: A representação convencional do mapa-múndi reflete os interesses e perspectivas das potências coloniais europeias. Inverter o mapa desafia essa narrativa e ajuda a descolonizar mentalidades, destacando a diversidade e a riqueza das culturas e civilizações do Sul global.
- Equidade e Reconhecimento: A representação invertida do mapa-múndi promove a equidade e o reconhecimento das nações e povos do Sul. Isso é especialmente relevante em um contexto onde o Sul muitas vezes é marginalizado ou sub-representado nos assuntos globais.
- Perspectiva Geográfica Alternativa: A inversão do mapa-múndi oferece uma perspectiva geográfica alternativa, permitindo uma apreciação mais ampla da distribuição da terra e dos oceanos. Isso pode levar a uma compreensão mais holística das relações espaciais e geopolíticas.
Em resumo, a representação invertida do mapa-múndi desafia noções preconcebidas de poder, colonialismo e centralidade geográfica. É uma ferramenta importante para promover a diversidade, a equidade e o reconhecimento das contribuições de todas as regiões do mundo para a história e o desenvolvimento humano.