Cisma do Micronacionalismo no Brasil

De Micropedia
Revisão de 22h34min de 10 de março de 2021 por Viktor wo Violsth (discussão | contribs)
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O Cisma da Lusofonia foi um evento ocorrido em 2020 que marcou a divisão da comunidade micronacional de língua portuguesa em dois setores diferentes: a antiga lusofonia, que compreende todos os tipos de micronações de língua portuguesa, e o autointitulado "Setor Brasileiro", composto por micronações nominalmente derivatistas hostis a micronações que não adotam seu modelo de prática micronacional.

História

Contexto

Em 12 de março de 2020, movimentações estranhas a volta de uma organização emergente chamaram a atenção da comunidade micronacional lusófona: era criado, através do Tratado de Persenburgo, o "Setor Brasileiro", uma organização que reunia micronações insatisfeitas com o curso que o micronacionalismo lusófono havia tomado. Assim, sentindo-se excluídas pelas micronações de maior relevância da lusofonia, Kárnia-Rutênia, Deltária, o Manso, os Estados Lateranos, Luna, Ebenthal e a Quinta Velha passaram a discutir a criação de uma organização que pudesse congregá-los e ampará-los de modo a tornar mais saudáveis as práticas micronacionais lusófonas. Dessas longas conversações lideradas pelo Império Karno-Ruteno, originou-se o controverso Tratado de Persenburgo, cujo texto, apesar de buscar a construção de uma comunidade micronacional melhor, na prática, segregava violentamente a lusofonia ao delinear claramente o que era e o que não era uma micronação de verdade.

Reação Internacional

Esse tratado gerou protestos de praticamente todas as micronações lusófonas, que condenaram a nocividade do texto e desmentiram a narrativa criada pela Kárnia-Rutênia para dividir a lusofonia, ações que deram origem à Declaração da II Conferência de Microestados Lusófonos, de 12 de abril de 2020, um marco para prática micronacional lusófona, já que a declaração desmitificava o modus operandi da lusofonia e ainda deixava claro quais eram seus principais pilares.

Consequências

Após a maioria das micronações lusófonas apontarem as contradições do embrião do Setor Brasileiro, Deltária e o Reino do Manso começaram a cogitar sua saída da organização. Deltária iniciou investigações sobre os precedentes do Tratado de Persenburgo e, em 7 de abril de 2020, deixou o Setor Brasileiro através da Carta de Deliberações Deltarianas em Relação ao Tratado de Persenburgo, seu Efeito na Comunidade Internacional e seu Significado no Império. Já o Reino do Manso, depois de sofrer inúmeros ataques indecorosos de seus colegas, deixou a organização em 12 de abril de 2020. O restante das micronações signatárias ratificaram o Tratado de Persenburgo e prosseguem fazendo parte do Setor Brasileiro.

O Setor Brasileiro

Contradições

Embora tenha nascido com objetivos nobres, o Setor Brasileiro é hoje símbolo máximo do radicalismo dentro da comunidade micronacional de língua portuguesa, já que, estatutariamente, considera quaisquer micronações não derivatistas como meras "simulações". Sob essa interpretação, a maioria das micronações da lusofonia tornam-se inválidas em sua prática micronacional e, consequentemente, não existem para o Setor Brasileiro, o que se materializou no corte de relações diplomáticas com toda a lusofonia não derivatista.

Essa visão deturpada do micronacionalismo, entretanto, volta-se contra os próprios integrantes do Setor Brasileiro à proporção que se constata que a prática micronacional adotada nominalmente (em tese) por eles destoa em muitos pontos da prática efetiva dessas micronações, uma forte sinalização de que o Setor Brasileiro foi pensado como um artifício para superar os entraves que os signatários tinham com micronações de relevância da lusofonia, como disputas territoriais e políticas.

Membros Atuais

O Setor Brasileiro conta, hoje, com 14 membros, em sua maioria micronações isoladas, as quais somente mantém relações entre si ou com micronações derivatistas de outras fonias.

Reações Internacionais Individuais

Belo Horizonte

ex ex

Império Alemão

ex ex

Escandinávia

etc etc etc