Mudanças entre as edições de "Cisma do Micronacionalismo no Brasil"

De Micropedia
Ir para navegação Ir para pesquisar
Linha 1: Linha 1:
O '''Cisma da Lusofonia''' foi um evento ocorrido em 2020 que marcou a divisão da comunidade micronacional de língua portuguesa em dois setores diferentes: a antiga lusofonia, que compreende todos os tipos de micronações de língua portuguesa, e o autointitulado "Setor Brasileiro", composto por micronações estritamente derivatistas hostis a micronações que não adotam seu modelo de prática micronacional.
+
O '''Cisma da Lusofonia''' foi um evento ocorrido em 2020 que marcou a divisão da comunidade micronacional de língua portuguesa em dois setores diferentes: a antiga lusofonia, que compreende todos os tipos de micronações de língua portuguesa, e o autointitulado "Setor Brasileiro", composto por micronações nominalmente derivatistas hostis a micronações que não adotam seu modelo de prática micronacional.
  
Em 12 de março de 2020, movimentações estranhas a volta de uma organização emergente chamaram a atenção da comunidade micronacional lusófona: era criado, através do Tratado de Persenburgo, o "Setor Brasileiro", uma organização que reunia micronações insatisfeitas com o curso que o micronacionalismo lusófono havia tomado. Assim, sentindo-se excluídas pelas micronações de maior relevância da lusofonia, Kárnia-Rutênia, Deltária, o Manso, os Estados Lateranos, Luna, Ebenthal e a Quinta Velha passaram a discutir a criação de uma organização que pudesse congregá-los e ampará-los de modo a tornar mais saudáveis as práticas micronacionais lusófonas. Dessas longas conversações lideradas pelo Império Karno-Ruteno, originou-se o controverso Tratado de Persenburgo, cujo texto, apesar de buscar a construção de uma comunidade micronacional melhor, na prática, segregava violentamente a lusofonia ao delinear claramente o que era e o que não era uma micronação de verdade. Esse tratado gerou protestos de praticamente todas as micronações lusófonas, que condenaram a nocividade do texto e desmentiram a narrativa criada pela Kárnia-Rutênia para dividir a lusofonia, ações que deram origem à [https://imperioalemao.com.br/2020/04/12/declaracao-da-ii-conferencia-de-microestados-lusofonos/ Declaração da II Conferência de Microestados Lusófonos, de 12 de abril de 2020], um marco para prática micronacional lusófona, já que a declaração desmitificava o ''modus operandi'' da lusofonia e ainda deixava claro quais eram seus principais pilares.
+
== História ==
 +
====Contexto===
 +
Em 12 de março de 2020, movimentações estranhas a volta de uma organização emergente chamaram a atenção da comunidade micronacional lusófona: era criado, através do Tratado de Persenburgo, o "Setor Brasileiro", uma organização que reunia micronações insatisfeitas com o curso que o micronacionalismo lusófono havia tomado. Assim, sentindo-se excluídas pelas micronações de maior relevância da lusofonia, Kárnia-Rutênia, Deltária, o Manso, os Estados Lateranos, Luna, Ebenthal e a Quinta Velha passaram a discutir a criação de uma organização que pudesse congregá-los e ampará-los de modo a tornar mais saudáveis as práticas micronacionais lusófonas. Dessas longas conversações lideradas pelo Império Karno-Ruteno, originou-se o controverso Tratado de Persenburgo, cujo texto, apesar de buscar a construção de uma comunidade micronacional melhor, na prática, segregava violentamente a lusofonia ao delinear claramente o que era e o que não era uma micronação de verdade.  
 +
 
 +
===Reação Internacional===
 +
 
 +
Esse tratado gerou protestos de praticamente todas as micronações lusófonas, que condenaram a nocividade do texto e desmentiram a narrativa criada pela Kárnia-Rutênia para dividir a lusofonia, ações que deram origem à [https://imperioalemao.com.br/2020/04/12/declaracao-da-ii-conferencia-de-microestados-lusofonos/ Declaração da II Conferência de Microestados Lusófonos, de 12 de abril de 2020], um marco para prática micronacional lusófona, já que a declaração desmitificava o ''modus operandi'' da lusofonia e ainda deixava claro quais eram seus principais pilares.
 +
 
 +
===Consequências===
  
 
Após a maioria das micronações lusófonas apontarem as contradições do embrião do Setor Brasileiro, Deltária e o Reino do Manso começaram a cogitar sua saída da organização. Deltária iniciou investigações sobre os precedentes do Tratado de Persenburgo e, em 7 de abril de 2020, deixou o Setor Brasileiro através da '''[https://govdeltaria.wordpress.com/2020/04/10/oficio-n-008-20/ Carta de Deliberações Deltarianas em Relação ao Tratado de Persenburgo, seu Efeito na Comunidade Internacional e seu Significado no Império]'''. Já o Reino do Manso, depois de sofrer diversos ataques por parte de outros signatários do Tratado de Persenburgo, deixou a organização em 12 de abril de 2020.
 
Após a maioria das micronações lusófonas apontarem as contradições do embrião do Setor Brasileiro, Deltária e o Reino do Manso começaram a cogitar sua saída da organização. Deltária iniciou investigações sobre os precedentes do Tratado de Persenburgo e, em 7 de abril de 2020, deixou o Setor Brasileiro através da '''[https://govdeltaria.wordpress.com/2020/04/10/oficio-n-008-20/ Carta de Deliberações Deltarianas em Relação ao Tratado de Persenburgo, seu Efeito na Comunidade Internacional e seu Significado no Império]'''. Já o Reino do Manso, depois de sofrer diversos ataques por parte de outros signatários do Tratado de Persenburgo, deixou a organização em 12 de abril de 2020.

Edição das 21h51min de 10 de março de 2021

O Cisma da Lusofonia foi um evento ocorrido em 2020 que marcou a divisão da comunidade micronacional de língua portuguesa em dois setores diferentes: a antiga lusofonia, que compreende todos os tipos de micronações de língua portuguesa, e o autointitulado "Setor Brasileiro", composto por micronações nominalmente derivatistas hostis a micronações que não adotam seu modelo de prática micronacional.

História

=Contexto

Em 12 de março de 2020, movimentações estranhas a volta de uma organização emergente chamaram a atenção da comunidade micronacional lusófona: era criado, através do Tratado de Persenburgo, o "Setor Brasileiro", uma organização que reunia micronações insatisfeitas com o curso que o micronacionalismo lusófono havia tomado. Assim, sentindo-se excluídas pelas micronações de maior relevância da lusofonia, Kárnia-Rutênia, Deltária, o Manso, os Estados Lateranos, Luna, Ebenthal e a Quinta Velha passaram a discutir a criação de uma organização que pudesse congregá-los e ampará-los de modo a tornar mais saudáveis as práticas micronacionais lusófonas. Dessas longas conversações lideradas pelo Império Karno-Ruteno, originou-se o controverso Tratado de Persenburgo, cujo texto, apesar de buscar a construção de uma comunidade micronacional melhor, na prática, segregava violentamente a lusofonia ao delinear claramente o que era e o que não era uma micronação de verdade.

Reação Internacional

Esse tratado gerou protestos de praticamente todas as micronações lusófonas, que condenaram a nocividade do texto e desmentiram a narrativa criada pela Kárnia-Rutênia para dividir a lusofonia, ações que deram origem à Declaração da II Conferência de Microestados Lusófonos, de 12 de abril de 2020, um marco para prática micronacional lusófona, já que a declaração desmitificava o modus operandi da lusofonia e ainda deixava claro quais eram seus principais pilares.

Consequências

Após a maioria das micronações lusófonas apontarem as contradições do embrião do Setor Brasileiro, Deltária e o Reino do Manso começaram a cogitar sua saída da organização. Deltária iniciou investigações sobre os precedentes do Tratado de Persenburgo e, em 7 de abril de 2020, deixou o Setor Brasileiro através da Carta de Deliberações Deltarianas em Relação ao Tratado de Persenburgo, seu Efeito na Comunidade Internacional e seu Significado no Império. Já o Reino do Manso, depois de sofrer diversos ataques por parte de outros signatários do Tratado de Persenburgo, deixou a organização em 12 de abril de 2020.